20.3.10

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Em todas as vertentes se revelam indícios de não existir estratégia para o território do Tramagal. Ao único lugar central da Comunidade Urbana do Médio Tejo situado na outra banda vaticinam uma mediocridade lenta.

4 comentários:

AV disse...

Atenção que não é essa a minha análise,actualmente a escola duvido que tenha 96 alunos, também vejo quem em 2011 tem uma previsão de 0 alunos,então isto será o quê?Deus queira que me engane.

TZ disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
TZ disse...

A análise que faço é que as escolas e jardins de infância vão fechando e as requalificações não estão previstas para os próximos anos. A ponte é uma miragem e as fantasiosas novas zonas industriais esfumaram-se com ela. Os investimentos no concelho continuam a ser todos dirigidos ao perímetro urbano da cidade. Os projectos da água do Castelo do Bode para a margem sul, bem vistas as coisas na web dos Serviço Municipalizados, não têm nada a ver com o Tramagal. Dos projectos empregadores da Daimler/Mitsubishi não tenho notícia. O relvado sintético e a requalificação do Campo de Jogos só para depois de depois e é se for. Wireless gratuita em toda a vila? Arranjos de espaços públicos, arruamentos ou redes de esgotos? nada em vista... até parece que no Tramagal ninguém paga Impostos. Não há investimento nem estratégia para estancar a perda de população e importância da localidade: a única vila ou cidade da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo situada na margem sul. O Tejo tem duas margens?
O Tramagal tem sido votado a um relativo abandono e isso está a condenar a terra lentamente. "Não sabendo nadar", só a resistência das empresas e dos seus trabalhadores, da sua juventude, associações e clubes (os mais activos do concelho) vai evitando que se afunde.
Há uns meses atrás ouvi a ex-Vereadora da CMA, Dra. Isilda Jana, então com responsabilidade no sector da educação, referir que os tramagalenses tendem a isolar-se do resto do concelho... "Tretas", o que se passa é que a CMA nada tem feito para desenvolver o concelho de forma harmoniosa e coesa, continuando a apostar num modelo polarizado pela cidade, que não deu bom resultado em "tempo de vacas gordas" e jamais o alcançará na "maré das vacas magras".
Há dias, a actual Presidente da Câmara, com a sua característica leveza, dizia que se podiam mudar os limites administrativos de uma freguesia por causa da implantação de uma escola. Confesso que dei comigo a pensar que, se isso é tão fácil, talvez seja oportuno começar a pensar passar para os concelhos vizinhos as freguesias periféricas...

Lamacheira e Barca disse...

O engraçado de tudo isto, é que quando em tramagal nao existem miudos para manterem mais uma escola em funcionamento, basta olhar para o concelho vizinho, na Aldeia de Santa Margarida, e vemos nascer um novo (de raiz) centro escolar. O Zé Pedro e o Tim é que têm razão... O novo mundo está ali ao lado.