6.2.10

1 comentários:

João Baptista Pico disse...

A taxa de execução do QREN para o distrito de Santarém ficou-se pelos11 %. Em 103 milhões aprovados, só 11 milhões estão em execução.
Por aqui se vê como a "suspensão" do IC 9 e da ponte para a " Ponte de Sôr", que não acrescentavam muito ao concelho de Abrantes deixaram a porta aberta para a ponte do Tramagal/Rio de Moinhos.
Claro está que os interesses de Torres Novas, Barquinha e ATALAIA da Barquinha nem querem ouvir falar nessa ponte. PERCEBE-SE A RAZÃO: DELES!
Como se percebe a errada argumentação de quem quer agora tapar o sol com a peneira, ao dizer que o país está em crise e nada de fazer investimentos.
Que venham primeiro os investidores para o Tramagal e depois a "gente" irá tratar da ponte. Li atrás num comentário do Atalaia. A Mitsubishi é quanto a isso o melhor exemplo pela negativa. Veio para cá há 21 anos e entretanto, nada de haver ponte...
E há catorze anos que em Abrantes se falava em gastar 20 milhões no Aquapolis. Viu-se no que deu, fora as ameaças na manutenção futura.
Quando se fala que a Ponte de Sôr em ligação a Abrantes é importante para para o nosso concelho, - e com isso, se justificava o IC 9 e a ponte que desviava o circuito de Abrantes/Alferrarede/Pego, obrigando a Zona Industrial do Tramagal a mudar de "casa" para o caminho de S. Miguel - não posso deixar de trazer à discussão o sucesso económico de Ourém, o ex-quarto concelho do Ribatejo que passou para o segundo lugar e nunca se sabe se Santarém não acaba atrás de Ourém.
Ourém não precisou de IC 9 para se ligar a Tomar e a Abrantes. Tomara Ourém que não sobre nada para Tomar e Abrantes. A via de Ourém é a A-1 para norte e para sul, e Fátima a ajudar. Torres Novas a sul ganhou com isso porque é eixo da A-1 com a A-23.
O peso histórico-industrial de Tramagal pode morrer pelo isolamento, pela falta dessa ponte.
Constância que tanto quis a barragem na Fatacinha, o que quis na realidade era a ponte na coroa dessa muralha a desaguar à sua porta, temendo ficar fora do circuito do açude em Almourol e da ponte do IC 9 na Abrançalha.

Dêem-lhe as voltas que quiserem Tramagal esteve sempre fora das pontes anunciadas. E a cidade de Abrantes ficava a 3 km a leste do IC 9 o que não era nada simpático para o seu desenvolvimento futuro.
Ninguém iria sair antes da ponte para o desvio para Abrantes e uma vez em cima da ponte já ninguém voltava atrás, pois o Rossio não convencia ninguém a descer...
As dinâmicas das centralidades não é coisa para brincadeiras e de preconceitos avulsos.
Olhem outra vez para a foto. Duas margens tão próximas e nós a querer afastá-las...