A ARTE DE UM FERREIRO
A 10 de Fevereiro de 1856, nascia em Tramagal o Homem que transformou por completo esta aldeia ribatejana. Seu nome... Eduardo Duarte Ferreira.
A sua tenacidade serviu de exemplo a inúmeras gerações da vila e das aldeias em redor. Foi um Homem de trabalho, de persistência e de uma tenaz capacidade na inovação tecnológica. Foi também um Homem de inegualável generosidade, de dedicação à sua terra e a todos aqueles que o ajudaram a engrandecer a sua Forja. Foi um exemplo de democracia, cujos valores, hoje, fazem corar de inveja muitos daqueles que se autointitulam de democratas.
Este vídeo é a minha homenagem a este Homem, ao Eduardo, ao Ferreiro que construíu e que transformou a terra onde nascí.
Nele podem ver-se alguns portões que julgo terem sido forjados pelas suas mãos, senão pelas suas, pelo menos o terão sido na sua Forja. Existem mais, estes são apenas alguns, mas os suficientes para demonstrar que o espírito do Ferreiro vive e que são peças de um museu "vivo" da sua arte.
A 10 de Fevereiro de 1856, nascia em Tramagal o Homem que transformou por completo esta aldeia ribatejana. Seu nome... Eduardo Duarte Ferreira.
A sua tenacidade serviu de exemplo a inúmeras gerações da vila e das aldeias em redor. Foi um Homem de trabalho, de persistência e de uma tenaz capacidade na inovação tecnológica. Foi também um Homem de inegualável generosidade, de dedicação à sua terra e a todos aqueles que o ajudaram a engrandecer a sua Forja. Foi um exemplo de democracia, cujos valores, hoje, fazem corar de inveja muitos daqueles que se autointitulam de democratas.
Este vídeo é a minha homenagem a este Homem, ao Eduardo, ao Ferreiro que construíu e que transformou a terra onde nascí.
Nele podem ver-se alguns portões que julgo terem sido forjados pelas suas mãos, senão pelas suas, pelo menos o terão sido na sua Forja. Existem mais, estes são apenas alguns, mas os suficientes para demonstrar que o espírito do Ferreiro vive e que são peças de um museu "vivo" da sua arte.
7 comentários:
Os 155 anos decorridos após a data do nascimento desse grande Tramagalense merecia a meditação de muito boa gente, que hoje molha a boca na excelsa democracia da soma arbitrária e da mistura de vontades sem vontade de alterar nada, nem melhorar o possível.
Para esses, lanço o convite: ponham lá em votação de braço no ar ou em voto secreto, se os tramagalenses concordariam hoje que um seu conterrâneo visse em sede autárquica "AUTORIZADA" a instalação de uma FORJA a "poluir" o querido ambiente e quiçá a dar fumos para a porta da padaria?
Pelos vistos esta democracia ficou enleada na própria corda que estendeu...
... não é a corda ambiental que enleia a democracia.
Diz isso por que não reparou ainda em profundidade com todo o arrastamento da questão.
Nos Sillicon Valley californiano os estudantes iniciaram experiêmncias que geraram furor na modernização tecnológica, sabe onde?
Em improvisadas oficinas nas garagens dos pais desses estudantes.
Vá lá fazer oficinas para as garagens das casa no seu concelho ou no Tramagal e verá quantas vezes lá vem a GNR e por fim a SAE.
Peça lá uma licença e verá o que lhe dirão na Câmara. Há freguesias onde por sorte lá aparece uma zona a azul, dita aberta salvo erro, para " Actividades Económicas". Só por sorte é que o dono desse terreno abre mão da sua propriedade para lá deixar outros construírem umas oficinas.
Imagine ainda o que teria sido do nosso Comendador se hoje quisesse instalar uma forja onde tinha um terreno à mão. Só nas mãos do Pina da Costa teriam-lhe nascido metade dos cabelos brancos que um homem pode arranjar em vida.
Mas a questão ambiental é uma falsa questão quando o que se pretende com ela é arranjar um pretexto para catalogar pejorativamente todo o audacioso empreendedor e dissuadi-lo a deixar-se de investir na sua terra.
Depois venha para aí dizer que a corda ambiental não enleia a democracia. Até pelo sufocar da melhoria das condições de vida. E sem essa melhoria de vida não há cidadania, há quando muito mendicidade. O que anula a democracia, quando é o cacique estatal ou municipal quem dá o pão e as ordens...
Custa muito a aceitar esta evidência, caro TZ?
As coisas não são como a gente acha ou gostaria que fossem , mas sim como efectivamente são.
Estivemos muito tempo, demasiado mesmo a acatar ordens e desígnios estúpidos. Nos campos de concentração, as pessoas aceitaram com grande complacência a morte e o enterro nas valas comuns. É um facto.
Não queira branquear as coisas que são mesmo negras...
Certamente que os parâmetros hoje são outros e seria muito mau que se dé-se autorização para a instalação de uma forja/fundição no meio de um aglomerado habitacional. Mesmo assim, o Tramagal dispõe de uma fundição de peças em bronze dentro da vila. Conheço, se quer ir por aí, um caso que considero grave no que respeita à saúde pública, onde fornos de carvão fumegam de dia e de noite, a 50 metros de um jardim de infância e de um centro de dia. Não vale a pena dizer onde é, mas que é ridiculo que isso aconteça lá isso é.
As oficinas do Silicone Valey hoje são de inovação tecnológica ao nível da computorização e software e o exemplo que lhe posso dar é a Apple.
Quanto à questão ambientalista ser uma falsa questão isso revela que o respeito que tem pela natureza, pelos outros seres vivos e mesmo pela saúde dos seus conterrâneos é irrelevante. O que relamente importa é criar sistemas de produção que engordem os accionistas, usando seres humanos para atingir esse fim sem qualquer regra, relegando para o plano secundário os direitos a uma vida sã e com futuro para as gerações vindouras. Isso foi o que se fez no sec. XIX em Inglaterra e o resultado foram aumentos brutais dos casos de asma, bronquite, tuberculose, doenças de pele de todo género, entre tantas outras e edificios degradados e negros tornando as cidades feias e destituidas de beleza. Tudo isso acabou na Europa e está a acontecer agora nos países em desenvolvimento, com especial destaque para a China e a India. A estes países, também já chegaram as preocupações ambientais, em particular na China onde o envenenamento dos cursos de àgua e a poluição do ar está a preocupar o governo comunista/capitalista. As atitudes já estão a mudar e as capacidades de inovação destes países terãos resultados positivos num futuro próximo.
Se o que aconteceu em Bhopal na India nos anos 80 tivese acontecido nos EUA por exemplo, aquela empresa nunca mais teria capacidade de continuar a sua actividade muito menos ignorar o sofrimento da população indefesa que ainda hoje é vítima do egoismo de uns quantos gestores. A BP pagou e continua a pagar por tabela, biliões de $$$$,(ou será milhares de milhões à portuguesa). Tudo aquilo que para sí é desenvolvimento está ultrapassado e reafirmo que mais vale vinho feito de uva mijona do que uma barragem que só enche o cú aos accionistas da EDP.
Está a deturpar o sentido das minhas palavras. Não lhe admito isso!
Vejam bem que o comentador supra, encontrou um caso - UM! - de uma chaminé a deitar fumo de carvão a 50 m de um lar e um infantário...
Se está a referir-se a este concelho, será caso para questionar a utilidade do PDM desde há 15 anos e caso seja no Tramagal, o PUT com 7 anos.
Em todo ocaso, sei de duas etares no concelho a vazarem as águas russas para a Albufeira do Castelo de Bode ( Souto e Carvalhal)e só a última é que tinha um incipiente tratamento secundário e não o Terciário, como a lei obriga. A outra era descarga da fossa colectiva.
Na Zona Industrial de Alferrarede as águas dos esgotos industriais descarregam directamente a céu aberto para a Ribª de Alferrarede e passam ali ao lado do CRIA!
A Lamacheira também não tem nada que se lhe gabe. Nem no cheiro.
A Fonte Quente em Alferrarede vaza bem para o "mar de Abrantes"...
Com a futura praia à espera da " bandeira Azul", será?!
A Etar dos Carochos é o que se sabe e está bem no centro da cidade.
Com estes parâmetros praticados VERGONHOSAMENTE pela autarquia municipal, só por capciosa tontice é que se pode acatar "histórias da Carochina" impondo restrições a uma oficina ou outra, quando nas Zonas Industriais não existem acessos a espaços de implantação ajustados à pequena iniciativa,e não existe tratamento dos resíduos industriais.
Claro que o comentador supra sabe que não são essas "interdições abusivas e canhestras" que enchem o cú aos accionisytas poderosos.
Isso temos nessas fantasias da Clínica Ofélia, Hotel do Barro Vermelho e painéis do Pego...
Aí sim , o socialismo vai levar a casa dos capitalistas a bandeja cheia e mais o cagulo a babar-se...
Ao invés, se um pobre empreendedor quiser escapar à fome e quiser preparar um pequeno negócio artesanal ou oficinal, só com um bom estudo ambiental assinado por esses trafulhas ambientais de pacotilha.
Claro como não têm dinheiro para untar as mãos a esses "galifões do sistema", nem num blog podem ter quem os defenda.
Quem for defender os empreendedores só pode "quer encher o cú à EDP". E barragens nada!
A cota 24 com merda no açude insuflável, pode levar a água até à cota 25, sem mais questões e é tudo muito ambiental. Cota 25 porque mesmo com o insuflável na cota 24, as águas ainda correm do Pego para baixo... É só consultar a tabuada e estrudar a hidráulica.
Claro que uma barragem sempre poderia pagar muitas infra-estruturas ambientais. Mas não quiseram isso e o resto que viria atrás.
Agora, quando vejo que afinal todos gostam muito de molhar a boca no Sr. Comendador e depois acodem logo com a ressalva capciosa de que eram outros tempos, está tudo dito.
Essa é a forma mais mesquinha de enaltecer o Comendador. Quiçá de o meter num Nucleo Museológico do tramagal e que nada mais transpire cá para fora...
Esses tempos nãoo os querem mais, com as naturais readaptações dos tempos correntes, claro.
E tanto não os querem mais, que o Sr. Comendador nasceu há 155 anos e ninguém mais "OBRIGOU" a ser estudada a sua biografia nas Escolas do Tramagal e em se incutir nos jovens o "espírito empreendedor" daquele génio.
Querem é fechar tudo no museu. O melhor MUSEU seria haver frequentes cursos e debates sobre o "empreendedorismo". Para já, era importante que não mais houvesse jovens com a tentação de dizerem que hoje impediam o licenciamento de uma Forja no Tramagal.~
Essa é a pior homenagem que um tramagalense que se preze poderia prestar ao Comendador. Sreia um retrocesso cultural grosseiro.
Mesmo que o argumento venha "embrulhado em formato capcioso", deturpando os factos com a pesarosa ideia de que uma forja no centro do tramagal era uma barbaridade...
Claro que todos sabem que a forja nunca seria no centro do Tramagal, como nunca foi alguma vez.
Todavai, a manipulação canhestra é o que é. Sinal dos tempos.
Isso mesmo "barrgens nada", não precisamos de mais barragens muito menos inundar milhares de hectares de solo com aptidão agricola. No entanto tal como o comentador anterior referiu por várias vezes, seria uma óptima ideia construir uma mini hídrica na zona da Cachoeira em Tramagal. Isso só não é uma realidade porque em Portugal se fazem obras para aproveitar os fundos europeus e não para projectar o futuro. Para que tal fosse possível era preciso acabar com a porcaria ideológica com este pobre país se debate. Por outras palavras era necessária uma nova directiva política. Mas isso é outra conversa.
O "caso" não é apenas uma chaminé, mas sim vários fornos de carvão vegetal que debitam uma enorme quantidade carbono na atmosfera que as pessoas dessa localidade respiram.
Quanto às etares, sublinho a minha anterior posição de aproveitamento de fundos europeus com vista a que estes não se percam mas a fazer-se pouco, depois destes serem aplicados. Mais uma vez, isso é outra conversa e resume-se na qualidade daqueles que se intitulam de políticos e daqueles que se julgam importantes em virtude das posições que ocupam.
Sempre fui um defensor da continuidade ou rejuvesnecimento do espírito empreendedor do Comendador e por isso seria de uma enorme vantagem para o Tramagal e para o concelho que se criasse uma escola na área da metalómecânica, com caracteristicas semelhantes à Escola Profissional de Agricultura de Mouriscas. É claro que isto só seria possível com uma intervenção directa da CMA, em conjunto com o Instituto de Emprego e o Ministério da Educação, aproveitando instalações, docência, a tradição tramagalense e as empresas do sector. Com isto, fixava-se população jovem em Tramagal e no concelho, atraindo forasteiros a investirem e a tornarem esta terra e este concelho definitivamente importante num sector que vê cada vez mais profissionais de excelência a partirem para França ou Holanda, no sentido de conseguirem trabalho regular.
O comentador anterior é um crítico da intervenção cultural. Eu não sou. Sou sim um crítico da cultura de fachada, da imagem pública como meio de conseguir votos.
Os museus são necessários, são importantes para a perpetuação da memória dos povos, importantes para o desenvolvimento intelectual das crianças e para o lazer dos adultos, importantes para o desenvolvimento económico das regiões, através do turismo cultural, do desenvolvimento da expressão artistica que é em parte a imagem de uma nação. É claro que para o comentador anterior isso não é importante, tal como não é a questão ambiental, porque para o comentador anterior, o importante são carros a poluir as ruas estreitas dos centros históricos e as tais barragens que nada dão às populações locais e apenas servem para uma falso sentido de progresso.
Progresso que nunca chegará às gentes do Tua, porque os políticos da imagem nunca conseguiram ver que o desenvolvimento de um verdadeiro projecto para aquela região geraria empregos e riqueza local e que quem não tem carro continuaria a utilizar o comboio para ir ao mercado de Mirandela, cidade com estreitas ligações ao Tramagal.
A melhor homenagem que se pode fazer ao Comendador é o enaltecimento da dedicação que teve para com a sua terra e para com os seus conterrâneos e nós tramagalenses, nunca nos cansaremos de lhe agradecer o que fez pela nossa vila.
A melhor homenagem que se pode fazer ao Comendador é não ficarem calados à espera da ministra da Cultura...
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