Mais noticias fresquinhas sobre a ponte que liga Constância Sul e a Praia do Ribatejo . Será que a abertura ao trânsito rodoviário mesmo que condicionada, está para breve? Esperamos que sim .
No meio de tanta trapalhada alguma há-de aparecer feita. Porém, isso não isenta de responsabilidades a forma leviana do Sr. António Mendes ( e Máximno Ferreira era seu vice) a deixar essa ponte arrastar-se no tempo sem uma vistoria feita a seu pedido há muito mais tempo e a exigir obras como conseguiu na outra ponte sobre o Zêzere, a pretexto do desastre de Entre-os - Rios. Mas a leviandade foi mais cruel, quando esteve comigo na sala do INAG a ouvir o ministro do Ambiente Engº Nunes dar como aprovada a barragem na cota 24 e ele em conversa uns minutos antes a garantir-me que a cota era 31 e eu a ler-lhe o catálogo desse encontro onde estava lá, BARRAGEM da FATACINHA À COTA 24. E perguntei-lhe extremamente perplexo, por que razão a barragem ainda tinha que ser na Fatacinha e não 2,5 km a montante do Castelo de Almourol para permitir recolher o caudal do Zêzere e uma vez que a cota 24 - em barragem de fio de água, atente-se nesse pormenor importante, onde só havia cota nesse valor se houvesse caudal de pequena cheia - era absolutamente inofensiva para a vila de Constância. O caudal do Zêzere, como certamente ele não poderia ignorar, já que conhecia a exploração eléctrica do Castelo de Bode, onde segundo julgo falava com os electricistas de lá, ou trabalhou lá como tal, era uma peça determinante para a EDP ou outra entidade ter aceite a proposta de Almourol, com a tal ponte na coroa desse açude. O Sr. Mendes e o seu vice andaram a brincar com a barragem de Almourol para a Fatacinha e nunca pensaram na ponte. Quem semeia ventos colhe tempestades. Por isso, quando os vi na manifestação não pude deixar de lamentar ver o povo enganado. O povo gosta disso...
Também pressinto alguma responsabilidade da parte desse Sr Mendes em todo este processo, porque a obcessão éra (ou ainda é) uma nova ponte novinha em folha quando esta, se tivesse sido seguida no que diz respeito à segurança que se exigia,neste momento ainda servia a população que ele tanto defende e que não defendeu.Li no Jornal "O Mirante" o sr comandante dos Bombeiros Voluntários de Constância referir-se com grande regozíjo à abertura forçada da ponte em questão por causa da deflagração de um fogo junto ao Casal de Igreja afirmando que se for necessário tornará a fazê-lo...E se as coisas correrem para o torto quem será o responsável?...E já agóra?!...O sr. comandante já teria chegado à conclusão QUAL A ORIGEM DO REFERIDO FOGO?!...É que nós cidadãos gostariamos de saber se deflagrou por simpatia ou por outro factor...E se as polícias estão a trabalhar no sentido de se chegar a alguma conclusão?...Espero que isso não seja uma história mal contada mas o fogo existiu...Lá isso existiu.
Quanto à conveniência do fogo não poderei adiantar nada que o Sr. Atalaia não tenha já dito. E como dizem os especialistas, o mato não arde por si, a esmagadora maioria dos fogos tem origem na mão humana, por descuido ou por intenção criminosa, não vale a pena pôr mais na carta... O facto de poder resultar em sarilhos imediatos ou posteriores, a utilização indevida da ponte pelos bombeiros é um caso a merecer algum cuidado. Quanto às culpas do Sr. António Mendes e do seu vice ( o actual presidente) não tenho dúvidas em os acusar de má gestão e erro de visão estratégica quanto ao problema. Tanto quanto sei sobre as deficiências de segurança, não são os pilares de suporte o problema, mas sim a estrutura metálica. Ora todos sabemos como a Ponte Salazar, também conhecida por ponte 25 de Abril entre Lisboa e Almada conseguiu com os mesmos pilares ficar com um duplo tabuleiro, mercê de um reforço superior, não em asnas, mas em cabos de aço onde ligam uns pendurais que suportam o tabuleiro. Trabalhando com asnas de vigamento metálico acima do nível do actual tabuleiro rapidamente, se conseguiria reforçar a estrutura deficitária. Se os pilares, como penso, estão resistentes teria sido possível fazer essse trabalho ao longo destes últimos anos. O QREN já podia estar enquadrado com isso, como o Programa Valtejo o podia ter feito, antes de "esbanjar" 60 milhões de euros em canteiros de flores e muretes nas margens do Tejo, em leito de cheia, ainda por cima... ~. Depois, com tanta deficiência e carência por Constância, um autarca amigo do concelho e da região não se podia dar ao luxo de chorar como um electicista sem corrente eléctica, pelos milhões de hectolitros perdidos pelos dois rios abaixo e ao mesmo tempo tudo fazer para afastar qualquer barragem, mesmo na cota 24. Sabia-se que a barragem trazia pontes e muitas compensações financeiras para as autarquias em ajuda diversa como constava no caderno de encargos. Só que o Sr. Mendes não quis saber de nada disso... Eu falei com ele numa sala do INAG a esse propósito e fiquei perplexo por tamanha indiferença e descrença dele. Nunca o percebi.
3 comentários:
No meio de tanta trapalhada alguma há-de aparecer feita.
Porém, isso não isenta de responsabilidades a forma leviana do Sr. António Mendes ( e Máximno Ferreira era seu vice) a deixar essa ponte arrastar-se no tempo sem uma vistoria feita a seu pedido há muito mais tempo e a exigir obras como conseguiu na outra ponte sobre o Zêzere, a pretexto do desastre de Entre-os - Rios.
Mas a leviandade foi mais cruel, quando esteve comigo na sala do INAG a ouvir o ministro do Ambiente Engº Nunes dar como aprovada a barragem na cota 24 e ele em conversa uns minutos antes a garantir-me que a cota era 31 e eu a ler-lhe o catálogo desse encontro onde estava lá, BARRAGEM da FATACINHA À COTA 24.
E perguntei-lhe extremamente perplexo, por que razão a barragem ainda tinha que ser na Fatacinha e não 2,5 km a montante do Castelo de Almourol para permitir recolher o caudal do Zêzere e uma vez que a cota 24 - em barragem de fio de água, atente-se nesse pormenor importante, onde só havia cota nesse valor se houvesse caudal de pequena cheia - era absolutamente inofensiva para a vila de Constância.
O caudal do Zêzere, como certamente ele não poderia ignorar, já que conhecia a exploração eléctrica do Castelo de Bode, onde segundo julgo falava com os electricistas de lá, ou trabalhou lá como tal, era uma peça determinante para a EDP ou outra entidade ter aceite a proposta de Almourol, com a tal ponte na coroa desse açude.
O Sr. Mendes e o seu vice andaram a brincar com a barragem de Almourol para a Fatacinha e nunca pensaram na ponte. Quem semeia ventos colhe tempestades. Por isso, quando os vi na manifestação não pude deixar de lamentar ver o povo enganado.
O povo gosta disso...
Também pressinto alguma responsabilidade da parte desse Sr Mendes em todo este processo, porque a obcessão éra (ou ainda é) uma nova ponte novinha em folha quando esta, se tivesse sido seguida no que diz respeito à segurança que se exigia,neste momento ainda servia a população que ele tanto defende e que não defendeu.Li no Jornal "O Mirante" o sr comandante dos Bombeiros Voluntários de Constância referir-se com grande regozíjo à abertura forçada da ponte em questão por causa da deflagração de um fogo junto ao Casal de Igreja afirmando que se for necessário tornará a fazê-lo...E se as coisas correrem para o torto quem será o responsável?...E já agóra?!...O sr. comandante já teria chegado à conclusão QUAL A ORIGEM DO REFERIDO FOGO?!...É que nós cidadãos gostariamos de saber se deflagrou por simpatia ou por outro factor...E se as polícias estão a trabalhar no sentido de se chegar a alguma conclusão?...Espero que isso não seja uma história mal contada mas o fogo existiu...Lá isso existiu.
Quanto à conveniência do fogo não poderei adiantar nada que o Sr. Atalaia não tenha já dito. E como dizem os especialistas, o mato não arde por si, a esmagadora maioria dos fogos tem origem na mão humana, por descuido ou por intenção criminosa, não vale a pena pôr mais na carta...
O facto de poder resultar em sarilhos imediatos ou posteriores, a utilização indevida da ponte pelos bombeiros é um caso a merecer algum cuidado.
Quanto às culpas do Sr. António Mendes e do seu vice ( o actual presidente) não tenho dúvidas em os acusar de má gestão e erro de visão estratégica quanto ao problema.
Tanto quanto sei sobre as deficiências de segurança, não são os pilares de suporte o problema, mas sim a estrutura metálica.
Ora todos sabemos como a Ponte Salazar, também conhecida por ponte 25 de Abril entre Lisboa e Almada conseguiu com os mesmos pilares ficar com um duplo tabuleiro, mercê de um reforço superior, não em asnas, mas em cabos de aço onde ligam uns pendurais que suportam o tabuleiro.
Trabalhando com asnas de vigamento metálico acima do nível do actual tabuleiro rapidamente, se conseguiria reforçar a estrutura deficitária.
Se os pilares, como penso, estão resistentes teria sido possível fazer essse trabalho ao longo destes últimos anos.
O QREN já podia estar enquadrado com isso, como o Programa Valtejo o podia ter feito, antes de "esbanjar" 60 milhões de euros em canteiros de flores e muretes nas margens do Tejo, em leito de cheia, ainda por cima...
~.
Depois, com tanta deficiência e carência por Constância, um autarca amigo do concelho e da região não se podia dar ao luxo de chorar como um electicista sem corrente eléctica, pelos milhões de hectolitros perdidos pelos dois rios abaixo e ao mesmo tempo tudo fazer para afastar qualquer barragem, mesmo na cota 24.
Sabia-se que a barragem trazia pontes e muitas compensações financeiras para as autarquias em ajuda diversa como constava no caderno de encargos.
Só que o Sr. Mendes não quis saber de nada disso...
Eu falei com ele numa sala do INAG a esse propósito e fiquei perplexo por tamanha indiferença e descrença dele. Nunca o percebi.
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