25.4.10

Este conjunto de palavras foi reunido a propósito da comemoração do 25 de Abril de 2010 pelos alunos do 4º ano de uma Escola de Tramagal. Relembram-nos os tempos em que não se falavam as palavras.  VIVA A LIBERDADE!

19 comentários:

RL disse...

VIVA!

João Baptista Pico disse...

LIBERDADE,Deveres, DIREITOS e SOLIDARIEDADE estão em marca de água ou esbatidos!
Sinais dos tempos...

D´Atalaia disse...

Que vivam todas as palavras inscritas neste cruzadísmo.Com apenas uma observação:- O que faz a palavra ditadura neste universo?Será que os docentes informaram que esta palavra é incompatível com as outras???

João Baptista Pico disse...

Felizmente que esses docentes não foram DITADORES.
E quando a palavra DITADURA vem à cabeça da lateral esquerda, só me resta ter esperança de que nem tudo estará perdido...
A ditadura sempre esteve mais à esquerda ( China, URSS, África, América Central e América Latina...)
Por alguma razão entendem que tudo o resto vale o que vale em razão do que a ditadura dos poderes instalados nunca se exime de impôr:
- a DITADURA da verdade oficial...

Abílio Pombinho disse...

VIVA A LIBERDADE; VIVA O 25 DE ABRIL!

João Baptista Pico disse...

HONESTIDADE e CIVISMO estão À DIREITA...LOGO A SEGUIR À DEMOCRACIA e ao RESPEITO...
CRIANÇAS FINAS!

D´Atalaia disse...

Onde está então a soberania,que suporta todos estes significados linguísticos?... No nobre povo "cidadania"? na honestidade e civismo da democracia dos borucrátas?...Vejam onde a palavra foi colocada!!! Benditas crianças augúro-lhe um lindo futuro!...Que Deus as proteja, e que tenhamos muito RESPEITO por elas.

João Baptista Pico disse...

A CIDADANIA?! Ficou a cinzento, encostada à DITADURA... BORUCRACIA ficou a negro a juntar e amarrar a Ditadura com cidadania.
HONESTIDADE CIVISMO E DEMOCRACIA prenchem meio desenho...
RESPEITO pelo que está à vista de toda a gente...

Abílio Pombinho disse...

Peço desculpa a todos por não introduzir um texto - comentário, dentro do contexto do post.
Porque pode passar despercebido,já que está em comentários de dois posts anteriores neste blogue, sugiro a leitura de um comentário meu inserto precisamente lá, de forma a desfazer equivocos e atques pessoais de fui vitima de há uns temps a esta parte neste blogue tramagal. Nada me move contra o administrador do blogue, pessoa por quem tenho a máxima estima e consideração, contudo, Sr. TZ, ACABE COM OS ANÓNIMOS, ou então, modere e avalie previamente todos os comentários e só à posterior os publique.
ABAIXO OS ANÓNIMOS!

António Gil Ferreira disse...

Sr. Pico, está sempre a puxar a brasa a sua sardinha. Eu tambêm gosto de sardinha.
Este blog, computador, livro ou fotografia não é imagem de espelho!

Vejamos: Se estiver em frente a Si...
Na cabeça terá o «respeito», nos ombros a «democracia» (por acaso? a tons vermelhos), no coração trará «deveres» e «honestidade», levanta a mão esquerda ergue o «civismo», no braço direito a escuro a «ditadura»...

Nem sempre os autores escrevem aquilo que nós queremos, cada um lê com os próprios olhos. Tendo em conta que é feito por crianças leva-me a crer que nem as cores, nem as palavras foram colocadas de propósito a esqueda e a direita.

prof.Paula disse...

Caros comentadores, quero apenas explicar que este conjunto de palavras foi sendo reunido ao longo da leitura do livro “A Cidadania Explicada aos Jovens… e aos Outros” de José Jorge Letria. A leitura foi feita durante a semana passada como forma de iniciar o estudo do tema “25 de Abril de 1974”. O seu arranjo gráfico ficou por conta do site http://www.wordle.net/create, não houve intenção de esbater, colocar à esquerda ou à direita, em cima, ou em baixo, maior ou menor… houve intenção de falar de Cidadania, Respeito, Direitos, Deveres… conceitos tanta vez esquecidos pelos adultos. Obrigado ao nosso leitor TZ pela divulgação e já agora apareçam por lá temos mais trabalhos para verem e comentarem. Obrigado
A docente Paula Santos

TZ disse...

Obrigado pela explicação sobre o método de construção do vosso post. Aproveito também para comentar que ele tem um significado especial para mim, porque eu estava na 4ª classe quando se deu o 25 de Abril. Essa coincidência também sucede com o pai de um dos vossos alunos. Parabéns para todos pelo vosso trabalho e pelo blogue.

TZ disse...

Caro Abílio,
As condições para comentar neste blogue são as mesmas desde que se eliminou a possibilidade de comentar anonimamente. Desde então, os comentadores para deixarem o seu comentário identificam-se com uma conta de email, à semelhança do que sucede no LAGAMART.
Peço a todos que nos ajudem a promover aqui um espírito cordial, em ordem com as palavras reunidas neste post, excluida, obviamente, a ditadura.
Abraço,
Tó-Zé Carvalho

Abílio Pombinho disse...

Caro TZ,
Bem sei que as condições são essas de conta de email. No entanto, salvo raras excepções, esses pseudónimos não deixam de ser anónimos. Por acaso na sua qualidade de administrador tem de conhecer os que colaboram ao postarem regularmente, só que esses e muitos dos comentadores que usam a mesma formula, ninguém os consegue decifrar ou reconhece.
No caso do Lagamart a situação é de facto rigorosamente a mesma, mas no dia em que vier a descambar para situações ou insinuações semelhantes, o corte é imediato sendo que os comentários serão moderados e só depois publicados.
Com isto não estou a querer dizer que o deva fazer, somente gostaria que "moderasse" esse seu colaborador postador, porque não se comportou à altura.
Abraço
Abílio Pombinho

João Baptista Pico disse...

Eu andava por lá no 25 de Abril. Dei ordem de prisão a uns ministros que afinal eram muito mais sérios do que outros que se lhes seguiram.
Mas eu tinha 22 anos e muita vontade de usufruir a Liberdade.
Quando enviámos os ministros num heli, centenas de soldados da Polícia Militar onde eu era instrutor de condução auto, foram às casernas buscar as malas e de camisa aberta correram para a porta de armas a gritarem viva a PELUDA!!!
Queriam ir logo para casa.
Com a dificuldade que se adivinha, lá conseguiu o major Baltazar quando eram 15.00 horas a convencê-los a esperarem. E disse uma mentira que até estremeci receando que eles descobrissem o logro.
Gritou o major: ao menos esperem pelo toque de ordem!
O toque de ordem seria às 17.00 horas. Era a saída todos os dias. E eles acharam por bem por RESPEITO, o deles, esperarem até ao toque de ordem.
QUAL TOQUE DE ORDEM?!
Se o quartel estava de PREVENÇÃO RIGOROSA! Sabem os militares, ou quem por lá passou que estando o quartel de prevenção, portões fechados, nesse dia não há TOQUE de ORDEM, de saída.
Foi uma sorte entre aquelas centenas de militares revoltados e desejosos de irem para casa, que nenhum deles tivesse descoberto essa evidência...
Começou ali o logro e a demagogia...
Quando elesjá desandavam para as casernas, até respiurei de alívio e comentei com outro camarada ao meu lado.
Qual toque de ordem?! Se eles descobrissem, estava tudo feito...
.
Ali - respondendo ao Sr. Ferreira - não há espelho para o reflexo. É um gráfico, lê-se como está. desenhado. Quanto às cores, o negro da cidadania é infeliz. E o cinzentão da burocracia está certo.
Os esbatidos, há de tudo...
Na minha 4ª classe fizémos desenhos do Infante D.Henrique, que completava o V CENTENÁRIO da sua morte 1460-1960...
Havia empregos para todos, não havia bifes para a carteira de todos, mas o carapau e a sardinha eram às dúzias quase de borla e uma posta de bacalhau também. E havia um mundo de oportunidades e muitos a procurarem bons ordenados em França...Nos arredores de Paris.
Regressavam e faziam uma casa maior na sua terra. Não havia PDM a mandá-los para a Encosta da Barata ou Vale de Rãs...
Não constou que alguma casa fosse indeferida. E hoje dessas construções ninguém diz para serem demolidas, o que mostra como o RGEU de 1951 era mais humano em Ditadura, do que o PDM em democracia...

António Gil Ferreira disse...

O meu nome está aqui em cima a azul!!!
Muito obrigado á docente Paula Santos! 00:12
*
Sr. João Baptista Pico passo a citalo: 25 de Abril 12:43 «A ditadura sempre esteve mais à esquerda ( China, URSS, África, América Central e América Latina...)»
ás 13:22 «HONESTIDADE e CIVISMO estão À DIREITA...LOGO A SEGUIR À DEMOCRACIA e ao RESPEITO...
CRIANÇAS FINAS!»
ás 14:55 «... RESPEITO pelo que está à vista de toda a gente...»
Fim de citação

ás 00:05 já na Liberdade de 26 de Abril apareço eu...
7 minutos máis tarde, ás 00:12 a docente confirma o meu ponto de vista!
9 horas máis tarde o Sr. João Pico continua na mesma «...
É um gráfico, lê-se como está. desenhado. Quanto às cores, o negro da cidadania é infeliz. E o cinzentão da burocracia está certo.
Os esbatidos, há de tudo...»

Se a Paula tivesse tempo até dava umas aulas . . .?

Saúde para TODOS!
***
continuo com outros colegas, camaradas, amigos, conterraneos,
«VIVA!»
«VIVA A LIBERDADE; VIVA O 25 DE ABRIL!»
«Que Deus as proteja, e que tenhamos muito RESPEITO por elas.»
Eu não sabia que «...o RGEU de 1951 era mais humano em Ditadura, do que o PDM em democracia...»

João Baptista Pico disse...

As coisas que o Sr. António Gil Ferreira não sabe...
É verdade o RGEU - Regulamento Geral das Edificações Urbanas de 7 de Agosto de 1951 era mais humano do que o PDM em democracia!!!
Tão humano que ainda hoje figura para muitas omissões dos PDM e outras leis da edificação urbana, o que é obra...
Eu poder dizer isso sem ter quem me venha com o "papão" atrás é que me faz sentir a LIBERDADE pela qual no dia 25 de Abril peguei numa pistola metralhadora. E dei ordem de prisão a um conjunto de ministros, secretários de Estado, Governador Militar de Lisboa e comandante e 2º comandante da unidade em Lisboa, onde eu estava.
Hoje tenho dúvidas se aqueles senhores não eram muito mais sérios do que outros que por aí apareceram depois de Abril...
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" Se a Paula tivesse tempo até dava umas aulas...!
A quem? A si? Ou a mim?!
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Não meta a Srª Professora nisto. Fez um trabalho interessante a docente. Certamente não viveu o antes e o depois de Abril. As crainças de certeza também não e até o TZ andava ainda de calções na 4ª classe...
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A vantagem de maior conhecimentos é toda minha. Sei que a informação e o debate das autárquicas no Tramagal deram o tom desdenhoso de uma jornalista a indicar-me como "mestre de obras".
Por acaso até podia ser. Nunca comecei de servente a aprender a pedreiro ou carpinteiro para passar a encarregado e depois a "Mestre de Obras". Foram-no o meu pai e os meus dois avós.
Quando eu comecei aos 13 anos já comecei a arvorado, carpinteiro e logo a encarregado, porque era filho do patrão.
Mas no dia da betonagem das lages cheias a betão feito na obra, se conseguia fugir a encher cestos de cascalho, já não escapava a deitar a água e a encher baldes de areia...
Estudava à noite. Cheguei ao 2º ano de Direito e duas cadeiras hoje do 3º ano, estudando à noite já casado e com dois filhos...
Tirei dois cursos de gestão, dois cursos de Arquitectura de Interiores outro de desenhador da construção, medidor orçamentista e contabilidade, mais umas outras coisas por fora.
E li tudo o que havia para ler e devorar, desde os clássicos gregos à literatura contemporânea, à história universal, de uma ponta à outra, à história da arquitectura, história da arte, história de todos ospaíses da OCDE, e umas coisas boas de economia, gestão, filosofia, sociologia, psicologia e uns toques de escrita criativa, informática qb, e fruticultura...
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Por acaso, a senhora jornalista até tinha a obrigação de saber de todo este meu curricula. Omitiu, lá saberá porquê. Enveredou por uma atitude arrogante. Veja que os eleitores do Tramagal nem tinham nada contra "mestres de obras". Por sinal até votaram e elegeram entre seis candidatos, o seu autarca de junta que estava incluído em "mestre de obras/empreiteiro da construção civil".
Mas 36 anos depois de Abril ainda subsistem preconceitos mesquinhos.
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Portanto, da minha parte, não queria roubar tempo à Srª docente.
Mas certamente que teria muito a prender com ela. E ela não ficaria nada a perder se me ouvisse contar umas coisas que sei...
Todos temos a aprender uns com os outros... E diz-me a experiência de vida que tenho, às vezes de onde menos se espera...

António Gil Ferreira disse...

Quando uma pessoa fala muito... das duas uma:
- Ou não diz o que pensa?! ou, não pensa no que diz?!
Sejamos breves e até breve.

João Baptista Pico disse...

Não lhe convém a conversa e vai de desconversar...
Eu nem abri a boca. Não falei. Mas sei bem o que escrevi.
Não há até breve nenhum. Comigo não debate mais nada!