Conforme as imagens ilustram, este Inverno ocorreu um rombo de dimensão significativa na margem esquerda do Tejo, na freguesia de Tramagal. Observando o fenómeno no local questionei-me sobre a relação entre o sucedido, obras recentemente realizadas pelo INAG e a exploração de inertes.
Aparentemente, o reperfilamento da margem direita pode ter provocado maior erosão no lado oposto e há urgência em corrigir o problema porque a tendência de agravamento é evidente. A gestão da extracção de areias devia contribuir para a correcção destas situações.
2 comentários:
Quando vi as imagens facilmente identifiquei o local uma vez que conheco relativamente bem a zona. Este é um dos problemas das nossas margens. Quando, não poucas vezes, se fala da area de costa que o mar nos rouba todos os anos, dever-se-ia ter em conta a area que os rios nos tiram por falta de investimento na sustentabilidade das margens. A solução penso que passa pela construção, em continuação do que já foi feito uns metros acima de um "molhe" de pedra e rede.
Comuniquei ao INAG a situação e solicitei informação sobre as medidas previstas para a resolver, atendendo a que se a água "agarra" por trás das protecções construidas a jusante pode na próxima cheia estragar-se uma vasta área dos melhores solos da freguesia e deitar-se a perder os investimentos já realizados nas margens.
Parece-me que "puxaram" a obra do lado norte muito para dentro do rio.
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