4.4.10

Azul Tramagal ®

9 comentários:

TZ disse...

(fotografia do céu ao meio dia do Domingo de Páscoa)

pedro oliveira disse...

Esse Azul Tramagal ® é virtual ou real?

TZ disse...

é registado

João Baptista Pico disse...

Caro TZ,

Fiquei amarelo por ver a sua proposta celestial para solucionar o problema da 2ª habitação dos lisboetas que queiram fazer turismo no concelho.
Ora essa proposta nos termos em que a colocou no comentário 41 do post da GEOfer é mais um acto de pura animosidade para com os abrantinos.
Se vê desertificação, se vê casas em ruína e se vê muitas placas de "VENDE-SE" por Abrantes, ainda em maior número do que na Alta de Lisboa, para que raio quer arranjar 2ª habitação aos lisboetas e defende que se criem os instrumentos para facilitar essa cedência aos lisboetas, sem nunca ter falado em valorizar esse património edificado com muito do suor das nossas gentes?!
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E quando falo na barragem de Almourol para suporte turístico e reforço agrícola, vem respondendo que o turismo e a agricultura não pagam a construção de uma barragem.
Caricato!
A barragem só tem que ser paga pela empresa que explorar a energia eléctrica e é isso que sempre esteve subjacente no PNB. E ainda pagavam outras verbas ( milhões ao Estado) e outras obras locais. E deixavam um lago enorme para explorar no turismo e desporto náutico que faz movimentar o turismo. E tínhamos mais água para regas agrícolas. valorizávamos o património edificado, antes de chegarem os turistas lisboetas, para que estes não comprassem nada ao preço da uva mijona e irem a seguir especular...
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Como vê as políticas locais têm que respeitar as pessoas nascidas cá no concelho.
Não é abrir as pernas a todos os que chegam de fora e escorraçar os locais. O problema é mais grave do que pensa.

TZ disse...

Caro João Baptista Pico
Tenho tentado deixar claro o que penso ao longo deste debate, mas, pela quantidade de confusões e interpretações que faz sobre aquilo que escrevo a tarefa está a tornar-se difícil. A cada comentário seu tenho que vir esclarecer:
1- Animosidade para com os abrantinos? Minha? Aonde? De que post ou comentário vem a ilacção "é mais um acto de pura animosidade para com os abrantinos"? Nem mais um, nem nenhum. Garanto-lhe que pode procurar por todo o lado e não encontrará nenhuma afirmação minha que comprove essa animosidade, pela simples razão de que gosto das gentes da minha terra e uso natural franqueza no que digo.
2- Tenho na ideia que desenvolveu actividade na área do imobiliário. Deve compreender que para o vender é preciso haver quem compre. Com a quebra demográfica que o Concelho regista há 50 anos quem pensa que pode ocupar/comprar o edificado que está à venda ou devoluto? Está à espera da barragem para o m2 valer mais? Mas as pessoas já têm as coisas à venda, só estão à espera que chegue quem pague o que pedem, e olhe que não está fácil... Acha que só se pode vender a abrantinos? Por alma de quê? Desculpe que lhe diga mas isso não tem pés nem cabeça...
3- Os instrumentos, a estratégia, de apoio à recuperação do edificado associada ao estabelecimento de redes que facilitem o acesso ao mesmo, seja para aluguer ou compra, é uma via que pode induzir maior povoamento, maior actividade económica. Por haver essa descapitalização a que penso que alude é que os "instrumentos" são necessários. Se quiser um exemplo mais próximo de tipologia de intervenção siga-se o que a Cãmara de Oeiras está a fazer no Centro Histórico dessa Vila. Fiz também referência aos exemplos dos Picos da Europa, dos Parques Naturales da Andaluzia, ou do mundo rural em França (em geral)porque vejo alguma similitude nas estratégias aí seguidas com o que era possível fazer no Médio Tejo.
4- Julgava não ser necessário voltar ao assunto da barragem mas... fixo assim a nossa discussão nessa matéria: JBP considera que sem ela estamos condenados ao marasmo. A mim parece-me que podemos prescindir dela e se alguém a quiser fazer considero exigíveis compensações directas muito superiores aquelas que JBP parece estar a contabilizar.
5- Claro que as "políticas locais têm que respeitar as pessoas nascidas no concelho", era o que faltava se assim não fosse. Agora não percebo é como vê a mobilidade das pessoas como um "abrir de pernas" e "escorraçar", ainda por cima sendo "emigrante", como eu.
6- Também li o que tem recentemente escrito sobre estes temas no http://picozezerabt.blogspot.com/ e noutros comentários aqui no blogue e permita-me que a propósito disso refira uma ou duas coisas:
a) não lhe parece que haver mais casas na margem norte da albufeira do Castelo do Bode tem essencialmente a ver com a melhor exposição solar dessa área?
b) não lhe parece que o condomínio ou loteamento(?) de Vale Manso é um péssimo exemplo de ordenamneto do território e desenvolvimento local? Mesmo conhecendo muito pouco desse processo, isso a mim parece-me óbvio só de olhar para ele a partir do paredão da barragem, e sem licenciatura em urbanismo...
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...veja como é belo esse azul celeste registado em Tramagal. "Pra frente azuis..."

João Baptista Pico disse...

Caro TZ,
Deu conta de quantas contradições estabeleceu só nesta réplica que disse querer esclarecer e refutar as minhas observações?
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Então começa logo aqui: Claro que era o que faltava que as políticas não defendessem as pessoas de cá, disse o TZ.
Disse, mas antes havia dito o que na prática o desmimte por completo.
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Ao extrapolar o facto de que eu, JBP estará à espera de com a barragem o m2 valer mais na região?!
Claro que estou a defender a maior valorização da região e consequentemente, o valor do m2 construído, não construído ou que possa trazer outras vamntagens para o uso agrícola ou florestal, nem que passe pelo terreno para os olivais dos espanhóis como no Alqueva.
Porque com tudo isso, eu ficava a saber que quem viesse de fora aumentar a população o fazia de forma a não ESMAGAR a pobreza local ou arruinar muitos detentores de património local.
Eu tenho respeito pelas terras dos meus bisavós e avós adquiridas e mantidas com muito esforço, em viagens que começaram pelo rio Tejo a pé até Lisboa, com um pouco de farinha fervida num púcaro trazido na sacola ao ombro.
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Ora o que o TZ defende é que venham já os "lisboetas" comprar as casas de quem assistiu e sofreu com as más políticas e aos maus erros do ordenamento, ao afastar investimento por causa do PDM e não só, vender tudo pela melhor oferta do "cinismo oportunista" de quem espreita o futuro especulativo, para depois largar tudo atrás de outra "deslocalização".
PORQUE AS TERRAS TAMBÉM MORREM. E MORREM quando perdem a história. E a melhor história é a cultura das gentes que receberam as tradições da voz dos seus avós. Não é com grupos excursionistas que vindos não se sabe de onde hoje são lisboetas e amanhã, abrantinos e ao outro dia dão o salto para outras bandas. Abrantes tem 40 mil habitantes, mas abrantinos ainda vivos talvez ainda some 80 mil. O TZ e eu já somos dois e com os nossos filhos já seríamos quatro ou cinco, porque só eu tenho três.
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O que me choca em Vale Manso foi não termos todo o esgoto e outras água superficiais a serem bombadas para uma Etar em Martinchel. Porque à volta daqiuela casario intensivo - é facto relativo - há imensos hectares de floresta e há povoações que podiam cer naquele movimento um sinal de modernidade e futuro de sustentabilidade.
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Quanto à margem de Tomar ser mais solaheira, isso já os meus bisav´pos diziam, por isso é que os patos bravos fugiam para lá, quando eles iam com a espingarda para os caçar... A alcunha dos patos bravos difundida pelo Leitão de Barros nos anos 50 nos Corvos do Diário Notícias nasceu daí...
mas isso levava-nos para outra conversa.
Faça e pugne para que em vida dos últimos abrantinos, ainda haja barragem e turismo capaz, para um dia não ouvirmos falar castelhano ou o chinês, por indicação dos japoneses, no Tramagal e na Barca e o Crucifixo ser o último reduto da língua portuguesa por essa bandas...
Eu sei ver as coisas à distância...
Se calhar é esse o meu defeito.

TZ disse...

Caro João Baptista Pico,
Não se convença que sabe ver à distância. Lendo o que escreve por aqui e no seu blogue (onde não é possível comentar nem está evidente email) está muito preso ao passado e ao preconceito para poder imaginar o futuro com alguma coerência.
Mas se anda à procura de defeitos, permita-me apontar-lhe um: gasta tempo demais a manipular, truncar e alterar o que outros escrevem, para obter matéria para efabulações sem sentido nem utilidade.

João Baptista Pico disse...

Caro TZ,
Deixei o meu blog aberto a comentários durante demasiado tempo. Fui contestado sem argumentos objectivos, o que denotava algum provincianismo. Assim: olhe você está errado, já não é deste tempo e outros PRECONCEITOS primários.
Quando o TZ até devia saber o que o Padre A. Vieira dizia está bem actual:
" o antigo já foi moderno e o moderno será antigo..."
Quanto às efabulações e ao truncar e aos defeitos, não tem razão alguma no que diz.
Ora, se alguma coerência poderá haver em imaginar o futuro, será não se afastar muito das experiências da vida que eu levei.
Eu bebi muitos ensinamentos da vida em variadas siotuações e com toda a gente, para poder saber encomtar pontos de apoio no meu raciocínio.
Eu não estou a falar de teorias.
EU NUNCA DEFENDERIA o que o TZ veio afirmar de cor, de que a margem de Tomar da albufeira tinha mais casas ( e a realidade é que tem muitissimo mais construções), porque era mais soalheira, quando não é essa a razão, nem nunca foi de uma forma categórica em parte alguma. E não me venha contrapor Almada com Lisboa, nem Montijo com Sacavém e muito menos Tramagal com Rio de Moinhos, onde aí é bem o contrário do que defende em Tomar...
A razão da margem de Tomar e de Ferreira terem mais comnstruções não tem a ver com exposição ao sol.
Isso dá mais graduação ao vinho em Tomar e apenas isso.
Porque havendo tantas "penínsulas e cabos a entrar para dentro da albufeira a exposição sul/Oeste acab por ser idêntica nas duas margens, senão mesmo melhor ao fim da tarde na margem de Abrantes onde o sol bate já do lado de noroeste de Tomar e dá de chapa na margem à beira da água de Abrantes, quando a margem junto à água do lado de Tomar já fica com sombra...
O Norte é mais Vila de Rei. Tomar é em certos casos, oeste ou noroeste, quando muito...
Vá lá e tire as fotos para confirmar!
ENTENDEU?!
.
Caro TZ,
Ainda bem que apresentou alguns temas a debate. Não me convenceu na maior parte dos casos, com os argumentos apresentados.
O caso de defender a venda de casas, na forma como o fez, só significava entregar a qualquer preço o nosso património a outros. Isso representa empobrecimento, miséria e desgostos nas pessoas que por uma artificialidade da conjuntura, ficaram reféns das más políticas de ordenamento.
O seu PRECONCEITO quanto às maravilhas do ordenamento, é que não o deixam aceitar esse embuste.
O ordenamento é uma falácia.
Há uns teóricos que se juntam e em cima de um mapa determinam onde nós podemos construir casas.
Na Aldeia de Mato, os 2 ha livres para construção são um vale sombrio, junto ao Cemitério,onde a estrada costuma estar sempre molhada porque nem o sol lá chega no verão.
É um exemplo que lhe dou. Ora só uns teóricos é que podiam definir um COS de 0,3, quando a dimensão das propriedades são de 200 m2 ou menos.
E invocam que 2/3 tem que ser verde.
Ora o que mais há no nosso mundo rural é o verde! Não havia necessidade de fixar aquele entrave estúpido.
Quando quiser disponha sempre.

João Baptista Pico disse...

Caro TZ,
Deixei o meu blog aberto a comentários durante demasiado tempo. Fui contestado sem argumentos objectivos, o que denotava algum provincianismo. Assim: olhe você está errado, já não é deste tempo e outros PRECONCEITOS primários.
Quando o TZ até devia saber o que o Padre A. Vieira dizia está bem actual:
" o antigo já foi moderno e o moderno será antigo..."
Quanto às efabulações e ao truncar e aos defeitos, não tem razão alguma no que diz.
Ora, se alguma coerência poderá haver em imaginar o futuro, será não se afastar muito das experiências da vida que eu levei.
Eu bebi muitos ensinamentos da vida em variadas siotuações e com toda a gente, para poder saber encomtar pontos de apoio no meu raciocínio.
Eu não estou a falar de teorias.
EU NUNCA DEFENDERIA o que o TZ veio afirmar de cor, de que a margem de Tomar da albufeira tinha mais casas ( e a realidade é que tem muitissimo mais construções), porque era mais soalheira, quando não é essa a razão, nem nunca foi de uma forma categórica em parte alguma. E não me venha contrapor Almada com Lisboa, nem Montijo com Sacavém e muito menos Tramagal com Rio de Moinhos, onde aí é bem o contrário do que defende em Tomar...
A razão da margem de Tomar e de Ferreira terem mais comnstruções não tem a ver com exposição ao sol.
Isso dá mais graduação ao vinho em Tomar e apenas isso.
Porque havendo tantas "penínsulas e cabos a entrar para dentro da albufeira a exposição sul/Oeste acab por ser idêntica nas duas margens, senão mesmo melhor ao fim da tarde na margem de Abrantes onde o sol bate já do lado de noroeste de Tomar e dá de chapa na margem à beira da água de Abrantes, quando a margem junto à água do lado de Tomar já fica com sombra...
O Norte é mais Vila de Rei. Tomar é em certos casos, oeste ou noroeste, quando muito...
Vá lá e tire as fotos para confirmar!
ENTENDEU?!
.
Caro TZ,
Ainda bem que apresentou alguns temas a debate. Não me convenceu na maior parte dos casos, com os argumentos apresentados.
O caso de defender a venda de casas, na forma como o fez, só significava entregar a qualquer preço o nosso património a outros. Isso representa empobrecimento, miséria e desgostos nas pessoas que por uma artificialidade da conjuntura, ficaram reféns das más políticas de ordenamento.
O seu PRECONCEITO quanto às maravilhas do ordenamento, é que não o deixam aceitar esse embuste.
O ordenamento é uma falácia.
Há uns teóricos que se juntam e em cima de um mapa determinam onde nós podemos construir casas.
Na Aldeia de Mato, os 2 ha livres para construção são um vale sombrio, junto ao Cemitério,onde a estrada costuma estar sempre molhada porque nem o sol lá chega no verão.
É um exemplo que lhe dou. Ora só uns teóricos é que podiam definir um COS de 0,3, quando a dimensão das propriedades são de 200 m2 ou menos.
E invocam que 2/3 tem que ser verde.
Ora o que mais há no nosso mundo rural é o verde! Não havia necessidade de fixar aquele entrave estúpido.
Quando quiser disponha sempre.