Estatísticas
Socorrendo-me de uns poeirentos alfarrábios a que recorro de quando em vez para outras canseiras, deles retirei alguns números publicados pelo INE que coloco neste espaço.
Quem sabe se não ajudará a melhor perceber algumas realidades em debate.
Deixo a sua análise para Olhares perspicazes de meritórios comentadores que para isso tenham paciência, querer e saber.
RL
10 comentários:
Em 1900, O Souto era a 2ª freguesia mais populosa do concelho tendo à frente S. Vicente ( que englobou até aos anos 60 Alferrarede).
S. Vicente 4314 habitantes
Souto 3199 "
(Aldeia de Mato + Martinchel somavam 1500 habitantes), o que dava ao Norte 4700 habitantes contra os 4314 de S.Vicente!
Tramagal andava pelos 1684 hab.
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Em 1911 o Norte ainda mantinha mais habitantes do que S. Vicente.
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Em 1930 o Norte já tinha menos 500 habitantes que S. Vicente.
O Souto perdia o 2º lugar para as Mouriscas.
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EM 1950 em CURSO a BARRAGEM do CASTELO DE BODE.
O NORTE SOMAVA 8 mil habitantes, Souto voltava a ser a 2ª maior freguesia com 5.167 habitantes e Aldeia de Mato 1630 e Martinchel 1206 habitantes.
S. Vicente (com Alferrarede) 8.541
habitantes.
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IMPLANTAR UMA ALBUFEIRA ou deixar de Construir UMA PONTE no TRAMAGAL tem as suas semelhanças:
- UMA MORTE ANUNCIADA!
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A HISTÓRIA REPETE-SE DUAS VEZES, dizia Marx!
E os Recenseamentos Gerais do Trafego não arranjas? Tou farto de procurar isso online mas nem no www.estradas.pt nem no www.inir.pt encontro nada. Nada. Quem tiver aí à mão dados de tráfego da EN2, da EN3 e da EN118, se faz favor envie.
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A 9 de Janeiro de 2009 também foram publicados no blogue dados de população. Entretanto, dados revelados relativos a 2008 mostram que a população do Concelho de Abrantes tinha diminuido para 39987hab.
http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_unid_territorial&menuBOUI=13707095&contexto=ut&selTab=tab3
Até que ponto a saturação de trânsito com filas paradas na EN 2 de 1 km entre a rotunda do Olival e o Aquapolis e na EN 3 no troço dito Avª D. João I nas horas de ponta, não é um motivo dissuasor de outros automobilistas poderem movimentar-se noutras direcções à volta da cidade?
Até que ponto a falta de estacionamentos na EN 118 dentro da povoação do Tramagal, as faixas estreitas nesse troço e as curvas enttre Tramagal e Rossio não são uma forte limitação à vontade de circulação de muitos automobilistas por aquelas paragens, vindos de outras terras limítrofes?
Equacionando essas situações, será possível verificar muito desse condicionamento, como uma causa de atrofiamento da vida económica local, uma desmobilização da livre circulação e quiçá uma forma de exclusão de potenciais moradores no perímetro urbano de Abrantes e freguesias limítrofes.
Tudo isto para mostrar que a circulação por uma ponte a ligar Tramagal e Santa Margarida à margem oposta alavancava toda a vivência local, como hoje ninguém ainda conseguiu interiorizar com rigor.
Arquimedes pedia um ponto de apoio e assim levantar o mundo com uma alavanca...
Dizer que a construção da barragem foi a causa da desertificação do souto ou da freguesia do souto, só mesmo vindo de alguém que não sabe o que diz, nem percebe em que mundo vive.
As pessoas do souto, como as de muitas outras regiões do País e do mundo partiram para outros lugares em busca de melhores condições de vida, ou acha que se a barragem não tivesse sido construida, que as pessoas continuavam hoje a viver miseravelmente de uma agricultura de subsistência feita em vales profundos rodeados de encostas ingremes, quase impossíveis de mecanizar, onde todo o trabalho tinha de ser feito à mão???
Porque é que o senhor e a sua familia não ficaram por lá?? Porque não trata das suas terras e vai viver para o Souto??
Não me diga que é alérgico à água da barragem, à natureza e ao ar puro!!!
Olhe já viu, se não fosse a barragem o senhor nunca teria construido aquela obra prima de depósito de água :) que tanto aclama.
Deixe de dizer baboseiras e seja coerente e talvez um dia as pessoas do Souto e não só, o levem a sério.
Já agora vá amanhã à assembleia geral da sua sociedade recreativa e veja o estado lastimoso em que a mesma se encontra e veja o trabalho ruinoso que aquela suposta direção tem levado a efeito, faça alguma coisa e deixe-se de conversas...é uma pena as instituições que tanto trabalho deram a alguns erguer, serem delapidadas sem apelo nem agravo por uns quaisqueres parasitas.
Olha o passarão do comentário das 16:18, começou mais cedo o Carnaval.
Não me convidou para ir à Festa de Agfosto, o sucesso, onde uns rapazes gastaram, comeram e beberam e esqueceram-se de dar a metade dos lucros das festas à Sociedade Recreativa, que é a LEGÍTIMA DONA.
Serviram-se da mulher aheia e ainda têm a lata de dar palpites tontos.
Até havia um "organizador encartado" e o apoio da CMA e da Junta. Então e agora o dinheiro nunca mais apareceu e já me queriam lá na assembleia?!
"AMIGOS da ONÇA" ou de "PENICHE"?!
Coitados, cpomo agora choveu muito, já dizem mal do depósito da água? Olhe que a sede virá um dia destes.
Mas se a barragem não "expulsou" os soutenses, então que faz este artista por lá?! Ficou lá a fazer o quê?
Ao menos o comentador das 16:18 podia mostrar ter inteligência para perceber as coisas.
Não percebeu que eu nunca defendi que os soutenses deviam lá ter ficado a olhar para os milhafres e os cepos ardidos depois da barragem. NADA DISSO!
O que eu vinquei foi o facto de desde 1900 a 1950 a população do Norte e não só do Souto ser igual à população de S. Vicente e de Alferrarede juntas.
Daí, que não estou a ver fazerem uma barragem a "apanhar" metade das terras de S. Vicente e de Alferrarede, sem que surgisse acto contínuo um projecto de desenvolvimento sustentável posteriormente à barragem, capaz de absorver a mão de obra tida por necessária a uma vida local mais harmoniosa.
Eu sei que chegar a esse entendimento não está ao alcance de um comentador das 16:18 carregado de ódio qb.
Mas ao menos num gesto de inteligência poderia ter pedido a explicação e a esta hora era um ignorante a menos na net.
Claro que há a desculpa que em 1951 havia o estado Novo. Mas depois de 1974 a Liberdade só para proibir o tal depósito da água, se eu não fosse um Homem de coragem. Fui eu que "forcei" essa aprovação diante do Engº Bioucas. Os miúdos e rapazolas de agora já são capazes de procurar esse conhecimemnto. NEM RESPEITAR QUEM LHES DEIXOU ESSA BENESSE. DEVIA TER VERGONHA!
E SEI QUE A DIRECÇÃO QUE LÁ EStÀ É DAS MAIS SÉRIAS QUE LÁ ESTEVE: FEZ OBRA!
Depois de 1986, com os fundos da CE, nunca houve essa vontade política de chamar ao Norte do Concelho o necessário desenvolvimento. E isso ainda foi mais criminoso do que em 1951 o poder do "cabeço" e do Terreiro do Paço juntos.
MOSRE MAIS AMOR AO SOUTO e depois falamos, quando tiver coragem para se identificar, pois até nisso é um cobarde.
Peço desculpa aos tramagalenses mas no Norte também poisam por lá aves de arribação...
Mas terão que prestar contas mais tarde ou mais cedo.
"Quem sabe se não ajudará a melhor perceber algumas realidades em debate.
Deixo a sua análise para Olhares perspicazes de meritórios comentadores que para isso tenham paciência, querer e saber."
- Quando o escrevi, imaginei um universo de abordagens (TZ um saudoso abraço, mas julgo que não. Vou vasculhar nos papiros e velharias mas quase de certeza que será em vão. I'm sorry! :) ), mas, retomando o fio à meada, nunca com a "abrangência" inusitada embora reconhecidamente possível, ... lamento mas mantenho, sem comentários!
"Acabo como comecei!", cito um saudoso Mestre, que rematava assim, perante estupefactos discípulos e após demonstração da impossibilidade de expressar axiomas em hieróglifos matemáticos de lousas a giz preenchida..., ou seja:
"Quem sabe se não ajudará a ... etc., etc.,...
Ganda Manel!!!!!
Ganda "taramagalense"!!! Mal ouviu o ruído do manel estabeleceu logo a ponte entre o Souto e Tramagal.Afinal havia outra "ponte".
Uma "abrangência" que desagradou ao comentador das 23:49, que acusando o toque meio desiludido, logo se queixou de que esperava outra coisa.
Bem usou a internet para lançar uns dados que abarcavam todo o concelho, mas supôs que só deviam dizer respeito aos amigos do seu "quintal". Nada de "abrangências" largas. Para si a "internet" e os blogues deviam ser coisas para "cultivar" nas traseiras das nossas garagens ou saborear nas nossas adegas, com o portão do quintal fechado, não vá dar mau olhado.
E logo agora, que voltou a barragem de Almourol e Lacão parece estar à beira de abandonar o ministério...Uma CHATICE!
Rogo ao TZ que reconforte esses nossos "amigos" e pelo sim pelo não, ponha-se de atalaia...
Entretanto, deixo-vos esta desassombrada contradição do "manel": a barragem foi uma "benção" ao conseguir inundar os vales profundos onde a mecanização agrícola não chegava facilmente (como nas encostas e socalcos do Rio Douro, de outras riquezas tamanhas, mas isso não abordou o "manel")e assim obrigando os 8 mil habitantes de 1950 a "fugirem", deixando por lá apenas uns 3 mil idosos e os pinhais com fogo garantido de cinco em cinco anos, como se mais nada houvesse a fazer naquelas terras de valiosa panorâmica turística, antes de morrerem os últimos idosos.
E o "manel" cansado de coçar o cu entre a cadeira do esconço da José Estevão e a cadeira da esplanada do Chave D`Ouro (onde ouve uns inimigos do Norte vociferar umas sentenças de cabo de esquadra...),ainda se sente no direito de cobrar honorários todos os fins de mês, para defender essa terra quando no seu íntimo acha que o mal foi o paredão do Castelo de Bode não ter subido mais cento e tal metros, para ele ir para lá sozinho mais as suas galochas nos pés, caçar ganbuzinos...
Façam o favor de dar o chapéu dos sinos ao senhor.
Não agradeceu as galochas? São boas para a lama...
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