9.2.10

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TTT

24 comentários:

Unknown disse...

Extraordinário Sr. Tz! Finalmente alguém tem a a capacidade para verificar que é neste local, entre o Porto da Barca, um pouco mais abaixo ou mais acima e a Barca de Rio de Moinhos (não o Porto, que deveria ser projectada a ponte entre as duas margens. E não seria necessário uma obra de arte muito elaborada até pelas condições do espaço. Resultaria em pleno e com custos muito mais baixos e com os mesmos objectivos para o Tramagal. E o que não ganharia a Vila e o próprio Rio de Moinhos com a sua gastronomia e tijeladas face a esta passagem facilitada que ganharia contornos de um Tramagal quiça um pouco mais alargado pela proximidade. Parabéns Sr. Tz
Viva o Tramagal
Viva Rio de Moinhos

João Baptista Pico disse...

Finalmente, o Bortial podia acrescentar que foi o candidato de 2005 do CDS, que por acaso era eu, quem já apontou essa solução nesse ano. Repetiu a ideia em 2009. Sempre vi o que mais ninguém quis ver. Afinal só passaram 5 anos, não é verdade?
Só quero avivar para memória futura.

D´Atalaia disse...

Por muito que se clame,e que boas soluções surjam,mesmo que de àh cinco,dez,ou vinte anos, mesmo que pouco honorosa que se apresente,existe sempre uma barreira:«A crise» que se instalou neste rectãngulo à beira Mar plantado.Que venha a ponte... Quando,não sabemos...Que chegue depressa...Mas a crise cheguou Primeiro.Culpa de quem?...Do povo? Certamente que não...Este paga os seus impostos,talvez tenha culpa nisso...Para mim a culpa está nos políticos desde a esquerda à direita, que àh trinta e seis anos,(36)que andam a brincar com isto tudo.Que mais nos irá acontecer????E agora querem-nos avivar a memória XIIISSAAA...........

João Baptista Pico disse...

Desde os relatos no " Diário de Anne Frank" que se percebia que os perseguidores dos judeus não residiam apenas entre as "SS" e as milícias nasis e pese a doutrina de Hitler e Goebbels. Estavam nas massas populares que muito depressa beberam a doutrina nasi e apreciaram a saborosa fantasia da luta e da perseguição dada aos judeus pelo nasismo.
Um historiador espanhol acaba de publicar uma tese nesse sentido.
Este exemplo serve ao caso da ponte. Porque a falta da ponte já vem do Estado Novo. Não se percebe - e eu li a biografia do Comendador da Patricia Fonseca e discuti com ela se o Comendador nunca tinha tido interesse em fazer-se essa ponte e nada constava nas suas memórias que fizesse crer numa vontade séria em construí-la.
Há até um episódio com as mulheres que se salvaram no rio depois de uma travessia de barco, porque lhes valeu a roda das suas saias. Mas apesar dessa tragédia, nunca apareceu uma vontade séria em fazer uma ponte.
Todavia, ferro e aço não faltavam pelo Tramagal.
Ora isto vindo do Estado Novo, não dá legitimidade ao Atalaia para dizer que é tudo "culpa" dos políticos da esquerda à direita.
Está na apatia e na indiferença das pessoas do Tramagal quanto a esse aspecto. Nunca se viu uma manifestação no Tramagal - uma vila onde o que nunca faltaram foram manifestações - que tivesse como lema: " CONSTRUAM A NOSSA PONTE, JÁ" ou coisa semelhante...
Há cinco anos apontei essa vontade, depois de há sete anos já ter escrito em "manchete" no jornal que dirigi " O Correio Lisboa Zêzere" cujos exemplares não deixei de entregar por alguns cafés, de que o açude ( ainda só no projecto e era Durão Barroso o 1º ministro) deveria ser frente à estátua do Comendador no Alto da Penha e como ponte açude!
Nunca vi ninguém a pegar no assunto com determinação.
Existiam na altura mais de 4 mil eleitores. Eu tinha sido vereador em 2002 e 2003 ainda que por uns meses.
Podemos dizer que os políticos e autarcas foram maus. mas isso não iliba de omissões graves de cidadania aos eleitores e tramagalenses em especial.
Vejam os insultos que eu sofri estes anos. Eu podia ter desistido dessa ideia ou até nunca a ter divulgado por vergonha e acanhamento, diante da pers+perctiva de tanta hostilidade.
Todavia, carreguei sete anos com esta "gozação" de um público anónimo mas suficientemente, cruel e ingrato q.b., como se diz...
Políticos de direita e de esquerda?!
Não arranjem mais desculpas...

TZ disse...

Foi a lembrar-me da crise que pus neste post um link naqueles 3T´s para a 3ª travessia do Tejo.
Essa é uma obra que irá custar largas centenas de milhões de contos, muitos deles para pagar empresas e financiamento estrangeiro. É uma obra onde se tem muito para poupar: sei que só com o valor da "derrapagem nos custos" da TTT, se fazia uma ponte em Tramagal e outra em Constância. Veja-se a web da TTT para perceber onde se anda a deitar fora uma parte do nosso dinheiro: em realidade virtual.
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Depois, considero este post oportuno porque, em contraste com o que fez nas vésperas das eleições de 2009, quando desperdiçou dinheiro público para publicitar "despacho de fantasia", vejo a Câmara Municipal de Abrantes a "assobiar para o lado" enquanto assina contrato para projecto de Centro Náutico: mais um insustentável encargo para o erário público. Parece que não se aprendeu nada com os estádios do euro 2004, outros complexos, pólis e açudes.
Só o Centro Náutico do Aquapólis vai ter custos de construção que pagavam meia ponte do Tramagal. A CMA investe em miragens, quando salta à vista a necessidade de melhorar as acessibilidades ao Tramagal para valorizar o território e permitir-lhe o desenvolvimento sustentável.
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E já agora este ponto de vista: os concelhos de Constância e do Sardoal têm dimensão demográfica semelhante à freguesia de Tramagal. É imaginável esses concelhos sem qualquer investimento público durante 4 anos? É o que se perspectiva para o Tramagal.
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O Tramagal é um "terroir" de qualidade para as actividades humanas. Esta terra tem um nível de infraestruturação elevado, sítio e situação muito favoráveis, uma população qualificada. Por exemplo: leio hoje no portal da CMA (www.cm-abrantes.pt) que a Autarquia vai doar a Timor Leste 1.250 € "para o processo de institucionalização do poder democrático (...)" ... e ocorre-me que foi com "know-how" tramagalense que se desenvolveu a informatização governamental nesse país...
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Foi votando ao abandono o que de bom o País tem e gastando em fantasias, que se chegou à crise que temos. Para sair dela não se podem repetir erros, têm que ser feitos os investimentos certos.

D´Atalaia disse...

Obrigado amigo TZ
Verifico que o meu amigo entendeu tudo o que tenho dito,ou então já chegou ao ponto da situação.A «Fachada» continua e continuará,e o POVO UNIDO continuará tão unido, que não tem espaço para se mexer e respirar...Vamos prosseguindo o nosso destino, até que o espírito abandone o corpo,mas eles também vão...Só que mais regaládos!!!!!!!

João Baptista Pico disse...

O que escrevi ontem no meu blog "Pico do Zêzere" sobre o Centro Náutico foi expressa preocupações semelhantes às que surgiram agora no comentário do "TZ".
Quanto à bagatela de termos tido uma ponte há muitos anos, não posso estar mais de acordo.
Foi por ter tido há muito essa percepção que sempre estranhei o silêncio em redor dessa questão, principalmente no interior do Tramagal.
A equiparação do Tramagal ao Sardoal e a Constãncia, que poderia prosseguir com Vila de Rei e Mação e com as 5 freguesias do Norte de Abrantes, só tem uma resposta: a primeira, a Vila e as 5 últimas são território do concelho de Abrantes, onde a sensibilidade sobre a riqueza e as potencialidades do seu território é, simplesmente, deplorável.
O erro crasso foi o concelho ter permitido - com o silêncio cumplíce e ignorante de muitos - que existisse um Aquapolis ruinoso.
Se lhe juntarmos um Parque Desportivo desgarrado e sem estratégia dinamizadora já sobram muitas explicações para o nosso atraso.
Insisto: finalmente vejo outra disponibilidade, que antes não vi não ouvi,nem li, a emergir na cidadania tramagalense, a acreditarem na ponte simples e certinha do Tramagal a Rio de Moinhos, como o passo certo. Foi preciso vir a crise para se acreditar que as pequenas coisas é que podem dar os resultados mais seguros.
A minha perspectiva talvez fosse a de alguém que já está farto de ver uma albufeira a separar Abrantes Norte, de Tomar. E quando vi as margens do Tejo no Tramagal e em Rio de Moinhos sem ninguém a querer juntá-las fiquei perplexo.
Depois o Tramagal tem a A-23 a avistar-se,logo à frente, e com um percurso plano para desbravar com apenas 3 km...
Gostei do que li... E apreciei a viragem histórica. Agora que me reformei da política, nada mais reconfortante.
Verifico contudo, que já por aí anda o "POVO UNIDO". Isso é que é uma enorme FACHADA!!!
Não tem que haver "Povo Unido" algum, porque quer-se pessoas com ideias próprias e que não embarquem em modas, como o "Povo Unido" sempre acabou por embalar o povo...
Ideias próprias que não divirjam em pontos absolutamente essenciais, como o de uma PONTE.
Uma PONTE como o meio mais eficaz para UNIR DUAS MARGENS e UNIR UMA DIVERSIDADE DE POVOS E DE CULTURAS!!!
Nada de uma ponte da esquerda ou uma ponte da direita...
APENAS UMA PONTE A DIREITO, para a ligação do TRAMAGAL A RIO DE MOINHOS E à A-23 e ao resto do mundo...

D´Atalaia disse...

ÀH já agora
Existem pessoas,que não gostaram do exemplo de « Marcus Tillius» porque não podemos estar a recuar no tempo 2050 anos, mas veem para o Blog recordar o Hitller e Goebbels,não sei porque razão...Os exemplos são distintos, uma politica não é a outra, e se os judeus depois de perseguidos humilhados e assassinados, não conseguiram fazer face a essa tragédia que marcou a humanidade,penso que é altura para que possamos dizer que em politica económica,tem de haver moderação nas despesas públicas, e não entramos num despezísmo aceberbado, com que o povo não consiga suportar.
NOTA:Paga-se mais impostos em Portugal do que nos EUA.

Unknown disse...

Ok Sr. Pico. Tem razão em escrever que o Sr. enquanto candidato propôs a concretização deste projecto neste local. No entanto Sr. Pico, a malta aqui também pensa e há muito que alvitrou o que o sr. TZ aqui fomentou e bem. Estou plenamente convencido que os dinheiros gastos em geminações, centros nauticos, biodiversidade de borboletas, doação de terreno à Mitsubishi no valor de cerca de 300 mil euros que não lhe vão servir de nada, concertos e mais concertos com 50 pessoas a assistir, etc, etc, etc, dariam para fazer uma ponte a expensas da câmara que muito serviram as populações quer de uma margem quer da outra com bons e excelentes reflexos especialmente para o Tramagal que é cada vez mais uma ilha!!!!

João Baptista Pico disse...

Srs. Bortial e Sr. Atalaia fui eu quem "impediu" a cedência gratuita dos 6 hectares de terreno para nada ao lado da Mitsubishi.
Não há nada contra o Marcus Tullius, pois os romanos até apreciavam muito as pontes.Nem o Hittler serve esse contexto.
O que apontei ao nazismo foi a facilidade como arrastaram as massas populares para a sua filosofia racista e xenófoba das "verdades" da propaganda.
Foi essa propaganda que deu no que deu em Abrantes. Destruíam milhões no Aquapolis e acenavam com a ponte do IC 9, como se a CMA não pudesse ter antecipado há 15 anos essa ponte Tramagal-Rio de Moinhos-A-23!!!
Isto não dá confusão a ninguém que queira ver as coisas com seriedade.

Unknown disse...

Sr. TZ:
Proponho, que atrvés desta página tão ilustre que não sendo representante da terra aborda e discute mais coisas que nas assembleias de freguesia, se abra uma petição online a favor da construção de uma ponte neste local, não sendo necessários projectos de arquitectura e paisagisticos megalomanos, que sejam consistentes e seguros e acima de tudo de baixos custos.
Desta forma, poderiamos forçar, abrir os olhos àquela gente do cabeço no sentido de olharem para nós de outra maneira e não terceiro mundistas porque o que não querem é que evoluamos como outros. Temos os mesmos direitos, pagamos os nossos impostos e contiunamos na cepa torta. Para terminar Sr. TZ, voçê não é o Papa mas, em jeito de desabafo deixo aqui uma pergunta: como é possível que o presidente da junta de freguesia tenha aprovado na assembleia municipal o plano e o orçamento para o ano de 2010 sem que o Tramagal tenha um único cêntimo de investimento!? É que não tem rigorosamente NADA!
Lamentável...
Vamos à petição pela ponte. Apelo aos TRAMAGALENSES para que considerem esta reivindicação justa e todos juntos lutemos em prole de um bem muito útil para o futuro.
VIVA O TRAMAGAL..

João Baptista Pico disse...

Sem querer desculpar o presidente de junta pelo voto que "ofereceu" ao orçamento, talvez não fosse de desprezar a ideia de "obrigar" as centenas de votantes no partido dono do orçamento que assumissem a sua obrigação cívica e fossem libertar as verbas para a sua freguesia.
Um deu o seu voto. As outras centenas de votantes, fizeram "n" vezes pior.
E se alguém viesse com aquela jura de que o seu VOTO já tem "dono", de que vota sempre naqueles e outras justificações do género, com base na sua filosofia de vida e na sua ideologia, nada como pagar um "Imposto acrescido" pelos erros e omissões do seu "clube"!
Era uma forma de sublimar a fraca democraticidade da sua postura cívica, pagando para ter direito a prejudicar os outros. Porque quem argumenta, de que não muda o seu voto, não está a ter uma postura democrática. Ora isso tem um preço para a cidadania livre e responsável: então toca a pagar por isso!
Nessa ordem de ideia, já estpou a ver à cabeça da PETIÇÃO pela ponte, o presidente da junta e mais umas boas centenas de votantes no partido do poder executivo! Que por coincidência até está no Governo - ainda!
O aperfeiçoamento da democracia ainda tem muitas etapas a percorrer...
Não vale a pena culpar só os políticos. Se queremos ser sérios, há que responsabilizar os votantes, também.
Sempre que houvesse debates, já todos escutavam tudo o que lhes era dito. Não havia mais desculpas... Nem "apagões"!
E o Aquapolis e o Centro Náutico para a charca, nunca seriam aprovados...
Vejam bem a vantagem que já levávamos...

D´Atalaia disse...

Se não culpamos os políticos,que se culpe a política,porque é porca e suja de preconceitos como diz o comentador das 18:22.E já agora reparem nas notícias vindas a público hoje dia 10/02/2010,e vejam quem está na forja para suceder ao cargo do actual governador do BDP.Isto é deles!!!!!!!!

João Baptista Pico disse...

Uma lição do ex-Bastonário dos Advogados Anº Pires de Lima:
-O Presidente do Supremo não devia ser ele sozinho a analisar as escutas e a decidir sobre elas. Deveria cinvocar um colectivo de juízes.
O que já se dizia em Roma há mais de 2 000 anos " Não basta à mulher de César ser séria, é preciso parecê-lo..."
Agora é o Procurador e o Juiz de Aveiro a intimarem pela segunda vez a devolução das escutas ao PGR ( sob pena de incorrer no crime de desobediência: ao que nós chegámos!!!), pois este ainda não as devolveu a Aveiro, para lá serem destruídas...
A política não é porca. As pessoas é que a fazem assim. A política é necessária para a administração da coisa pública. E as pessoas que lá intervêm têm que ser sérias. E o Estado tem que arranjar as formas de fazer respeitar as leis e as regras de boa conduta. Ora se não há esse respeito, a anarquia resvala para a lama que se vive.
Ninguém é responsável por nada que faça ou mande fazer. Andam todos aos encontrões para ver quem toma o lugar do outro. E nem procuram provar que têm saber e experiência e um mínimo de competência para o efeito.
O caso do presidente de junta que apontei como exemplo, é sintomático. Ser autarca não é uma coisa linear. É saber ajuizar em função dos diferentes interesses em jogo. Contemporizar com todas as partes em conflito, para que ninguém fique marginalizado, por uma autarquia tem que satisfazer a todos os seus. Parece que poucos o entendem assim. Vai de se acotovelarem e gritar: agora chegou a nossa vez! O que está errado...

D´Atalaia disse...

Caro comentador
Como atrás afirma que se reformou da política,usufrua da sua reforma porque o filme «É,E SERÁ SEMPRE A MESMA PELÍCULA» temo-nos de conformar com o que temos até surgir uma geração mais exigente,e que duma vez por todas, coloque essa gente na ordem !...Ainda apesar da idade,tenho esperança de ver isso acontecer!!!!!

Unknown disse...

Há uns posts atrás me tinha referido a este Atalaia. Agora percebo que é preciso estar de atalaia com ele1 Tudo o que escreve é derrotista e ainda por cima deve ser daqueles que em vez de lutar pelas coisas cá foi para Abrantes. Veja-se que o tipo só emana fotos tiradas de Abrantes. Porque será?!
E o que faz afinal senão dar opiniões que mais parecem de um político experiente?! Deixe-se de criticar os outros. A propósito: onde tem andado que nunca o vi metido em nada? Nunca fez nada em prole da sociedade e depois, face ao que temos, não colabora para inverter o rumo das coisas.
CURE-SE, CRESÇA E APAREÇA!!!
Viva o Tramagal
Viva a ponte!
Um verdadeiro Tramagalense não como alguns que andam disfarçados...

HORTA F's disse...

É de facto hilariante a maneira como certos comentadores simplificam a edificação de infraestruturas tão importantes como estas. Uma ponte caseira não resolve a situação do trafêgo do Alto Alentejo, para isso seria necessária outra ponte e claro mais uma para Constancia.
A localização sugerida pelo, TZ, parece-me não ter em conta o facto de que a localizar-se ali teria de ser abaixo da Geofer, portanto longe do centro da Vila, mas próximo da área industrial. Para além disso o rio é bastante largo nessa zona o que em conjunto com as cotas de cheia deveria subir pelo menos 20 metros acima do normal nivel do rio, o que daria um tabuleiro com cerca de 1km, (solução barata, ao alcançe da CMA?).

Para além disso como se resolveriam os problemas com o trânsito para o Alto Alentejo?
Sim, pois, com mais uma ponte com todos os custos inerentes e acima dos 20 metros do nivél do rio e mais um enorme tabuleiro.

Se os critérios em relação às prioridades da CMA e do governo estão certas ou não e se concordo com elas é outra questão e pessoalmente não gostaria de ver uma ponte naquele belo trecho do rio Tejo, prefiro a solução apresentada pelo governo, à qual, salvo honrrosas excessões, não ví qualquer contestação, por parte dos comentadores deste assunto ou pedido de análise de quaisquer outras alternativas.

* Esqueci-me de referir neste comentário, que acrescido ao custo especifíco da travessia é necessário adicionar as compenssações aos proprietários dos terrenos.
E ainda, uma ponte aqui localizada afastava o Tramagal do perímetro urbano da cidade de Abrantes, com a inevitável perda de vantagens económicas quer para a Vila quer para a cidade, uma vez que para Rio Moinhos, uma ponte aqui localizada era simplesmente irrelevante.

Unknown disse...

Esta agora....Eu quero lá saber do Alentejo! Eu quero lá saber da cidade! Eu quero é deixar de ser uma ilha e ter uma ligação à A23 para que a localidade se desenvolva.
Quanto ao resto são migalhas. Haja tomates e acção meus senhores. É urgente.
Viva o Tramagal

D´Atalaia disse...

Bortial
Caro amigo eu não critico nem a si, nem ninguém ,eu apenas tenho uma opinião muito pessoal em relação à futura ponte a ligar as duas margens do Tejo junto à minha terra o Tramagal!...Repare nos meus comentários com mais atenção, e verifique que não existe sentido crítico;Isso é para si...Não adjective isso à minha pessoa...Eu não sou contra a ponte...O que eu digo é que devido ás circunstâncias económicas que o país se encontra,não é para já oportuno ... Percebeu? Quanto às suas dúvidas sobre a minha naturalidade,sou tramagalense e residente, possívelmente á mais tempo que o sr. conheço os habitos e custumes de todo este povo,e não será o meu amigo de certeza que me vai dizer como é ... veja -se o resultado das eleiçoes autárquicas 2009...Isto para mim já éra esperado,se calhar para si foi novidade.Quanto às suas lutas e trabalho em p´ról da comunidade espero e com bastante orgulho,estar presente na zona do BORTIAL na inauguração da placa de agradecimento invocada à sua pessoa, pelos feitos em p´rol da comunidade Tramagalense.Da minha parte e antecipadamente o meu reconhecimento...
Ai BORTIAL,BORTIAL...E diz o amigo que é do Tramagal...Podéra isto aqui nesta terra, foi sempre assim a dizer mal uns dos outros.Mas esperto,esperto houve apenas um...Fazia as «enxádas mas para outros cavárem.

TZ disse...

A ponte, mesmo a jusante da barca, melhora as condições de acesso do Alto Alentejo que queira usar a A23para se dirigir a Oeste, permitindo desafogar o tráfego no Rossio, em Alferrarede e Abrantes.
No entanto, são obviamente as localidades mais próximas à ponte que saiem mais beneficiadas. Para se comparar a dimensão dos benefícios é preciso medir: considerando a dimensão demográfica vemos que todo o concelho da Ponte Sôr tem cerca de 17000hab, mas que as localidades mais próximas da ponte, do Pego ao Arrepiado, incluindo o Campo Militar de Santa Margarida (o maior e mais importante do país), equivalem demograficamente à Ponte Sôr. POr outro lado, os ganhos na distância tempo e na distância custo provocados pela construção de uma ponte vão diminuindo com a distância à mesma: para as terras junto a ponte tem um impacto importante, na Ponte Sôr, a 30km, ele é sempre residual, pelo que a rentabilidade de um investimento mais pequeno e mais local é muito superior ao grande investimento no IC9.
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Brevemente apresentarei alguns pormenores para hipotético traçado associado à ponte na zona entre a Pedra da Velha e a Barca, maximizando o seu serviço, minimizando as necessidades de expropriação/aquisição/acordo e acima da cota da cheia centenária. Parece-me ser a solução de ponte mais barata e até pode ser associada a minihídrica.
O financiamneto da ponte é questão preocupante, por isso me irrito com a aparente distracção da CMA, que continua a pensar em borboletas e outras coisas de "gente rica"... A CMA terá que encontrar forma de enquadrar a ponte no QREN, haverá alguns proventos(?) dos "mega investimentos" que podem ser canalizados para aqui (não é só "ver passar comboios" de carvão) e o dinamismo no licenciamento urbano induzido pela construção da ponte e alguns aumentos no IMI também podem contribuir com alguma coisa...
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Para finalizar, amigo Tramagalense, garanto que qualquer ponte em Tramagal ficará bem na paisagem, e estou certo que a actual Vereação da CMA, sensível como é às coisas da arquitectura (não chega para cuidar das obras de Keil de Amaral em Tramagal, mas isso é outra conversa) não deixará de adjudicar a um Siza, um Graça ou mesmo um Calatrava que há-de garantir a beleza da "obra de arte".
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Parece-me não o ter referido ainda: uma ponte mais simplesnão carece de Avaliação Ambiental, nem de processos de licenciamento muito complicados.
Haja coragem para mandar fazer levantamentos topográgficos, estudos geológicos e projectos, lançar concursos e cumprir o prometido.

TZ disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
João Baptista Pico disse...

A avaliação que TZ vem fazendo, já eu havia apontado em 2005, e voltei a falar em 2009, pese a "loucura" e o engôdo da priopaganda do IC 9 não tivesse dado espaço à minha apresentação.
Da Barca para a Pedra Velha,poucos metros antes de chegarmos ao leito do rio, quer numa margem quer na outra margem alcança-se sempre um nível acima da cota 35(a cota de cheia máxima de 1979.
É irrelevante a expropriação dos terrenos adjacentes, para um novo troço de estrada, uma vez que já existem estradas de um lado e do outro até à beira do rio.
Se existisse um PDM mais assertivo, talvez alguma urbanização nesses troços pudessem "subsidiar" parte do custo dessa ponte, que não seriam já os 17 milhões de euros da ponte do IC9 com 475 m mas uma ponte com um terço da extensão, e menor distância de vãos entre pilares e menor altura dos pilares e com metade da largura do tabuleiro ( apenas uma faixa em cada sentido em vez das 2 em cada sentido como no IC9.
A minha previsão de quaisquer 5 ou 6 milhões não andará longe da realidade.
Desde sempre desprezei a falsa avaliação dada como adquirida da "mais-valia" dessa ligação à Ponte de Sôr. Aliás,não foi por acaso que sempre apelidei a ponte de Abrantes para o Tramagal,desse IC 9, como a " Ponte da Ponte de Sôr"...
Quando aponta a área de influência do Pego ao Arripiado, eu acrescentaria ainda na margem Sul, não só o Arripiado, como a Chamusca.Porque da Chamusca até à entrada do Tramagal o troço da EN 118 é superior ao atravessamento da ponte da Chamusca, Dique dos 20, e atravessia da Golegã, via Quinta da Cardiga, até à A-23 no nó da Barquinha/Entroncamento.
Portanto quem vier da Chamusca com destino a Abrantes ou a Abrantes Norte ( Sardoal e Vila de Rei, Sertã) e a Leste de Abrantes ( Mação até Castelo de Branco) não precisa de atravessar pela ponte da Chamusca e pela Golegã para apanhar a A-23, pois com a ponte do Tramagal ( a atalhar pela Zona Industrial do Tramagal - EXCELENTE TRAVESSIA ESTRATÉGICA!)pode chegar mais depressa à A-23 junto ao nó de Montalvo ou ao nó da Abrançalha.
Se do Pego à Chamusca temos uma população semelhante à da Ponte de Sôr, falta falar da população da margem Norte do rio Tejo, desde as Mouriscas ( e já agora Ortiga/Mação), Alferrarede, Sardoal, S. Vicente, Rio de Moinhos e Norte do Concelho de Abrantes e Constância que dobram essa população com interesse nessa ponte.
Acrescente-se a novidade desse novo circuito, como outra nova dinâmica capaz de criar maior densidade de trânsito, pois torna-se fácil e convidativa, qualquer incursão até ao Tramagal.
Quando certos especialistas fazem sublinhar a importância do diâmetro de 5 km em redor de qualquer saída de uma auto-estrada, há que saber tirar partido do nó de Montalvo/Rio de Moinhos, esvaziado por completo para o lado do concelho de Abrantes.
Um Entreposto na Amoreira/Rio de Moinhos criava outra "base" de reforço económico e de "rasto alargado" capaz de contagiar o Tramagal, desde que houvesse essa pequena mais incisiva ponte.
Com a A-23 a cruzar todo o eixo do concelho das Mouriscas, Alferrarede, a Rio de Moinhos e abarcando toda a cidade, sem esquecer Sardoal e Vila de Rei, já não há necessidade de se acotovelarem todos entre a EN 2 e a Rotunda do Olival rumo à ponte do Rossio. O que facilita imenso a circulação na cidade.
Finalmente, será que antes do Aquapolis, e antes do dito Parque Desportivo Municipal não se podia ter lançado mão desta ponte, ainda antes do ano de 1997/2000?!
Estes últimos 12 anos teriam dado uma reviravolta monumental em todo o concelho de Abrantes. Aqueles que hoje estão sem emprego que meditem nisso.
Agradeçam ao Dr. Nelson e ao PS essa lacuna...
Por mim fico-me pelo gozo dos que passaram anos, estupidamente a acusarem-me da "loucura das pontes".
Ainda em 2009 um jornalçista de elite desdenhava disso!
Uns atrasos de vida!

D´Atalaia disse...

Atrás falou quem sabe,mas doze (12) anos é obra...Foi o tempo que se andou entretido a fazer Aquapólis parque desportivo e agora um pilar para uma cidade virtual (Utupia de TOMáS MóRO)que só em betão dava quase para os quatro pilares duma ponte;que segundo se diz atráz e muito bem...Seria este o sitio ideal.Derreteu-se os dinheirinhos em obras de fachada,quando se haviam de voltar para o desenvolvimento local e regional, havia de se dár maior atenção ao desenvolvimento da única vila do conscelho,que por arrasto daria mais vida à sede do Concelho, e demais freguesias, agora temos que andar nisto...Para si caro comentador das 17:41 não pense que não estou em sitonia consigo perante esta causa;Mas a outro comentador deste poste digo-lhe gostei de lêr Tomaz Móro,mas gosto mais da realidade.

João Baptista Pico disse...

Caro comentador das 19:10, eu preferia poder já ler não a Utopia de séculos atrás,de Sir Thomas Moore, mas a REALIDADE daqui a 100 Anos.
E aí já via no que custou a ponte e se o Tramagal ficou como o Norte do Concelho em 1950, como comentei no post último de RL...