Porto da Barca
Lembro-me que em miudo o Tejo era navegável e recorda-me os barcos cheios de gente para trabalhar nas fábricas,hoje com estas pedras é quase impossivel fazer essa viagem,memórias boas.Não me lembro dos nomes dos barqueiros,mas fica aqui a lembrança.
6 comentários:
O Ti Joaquim das cobertas (avô do Paulo do amarelo) e o Ti Albino entre outros.
Este AV é muito no-vinho. E bebe umas imperiais a mais...
Do meu tempo eram barqueiros aqueles que o Bortial diz. Quando se vinha da outra banda (que aqui será o lado de Rio de Moinhos, o Norte), havia que chamar por eles se não estivessem à vista. Nos anos 70 custaria 25 tostões(0,0125€) a passagem. É por essa altura que aparecem dois barcos maiores, a trabalhar a motor, para transporte do pessoal da fábrica. Não sei se estes barcos foram construidos na MDF, o maior era em metal.
Para além do transporte de pessoal, recordo que a barca garantia a passagem ao João Leiteiro, que vinha diariamente da Aldeinha a Tramagal vender leite...
Agora o Tejo tem as pedras mais à vista porque corre menos água.
Peço desculpa mas eram dois leiteiros. Um era o ti Manuel e outro(a) era a ti Francelina. O nome João julgo que não existiu como sendo um dos leiteiros vindos de Aldeinha e Rio de Moinhos.
Estarei eu a fazer confusão. Era de facto uma senhora que vendia o leite. Seria a "Ti Francelina"? Obrigado pela correcção.
Era a Ti Francelina, lembro-me perfeitamente de a minha mãe comprar leite fresquinho todas as manhãs e depois de o ver ferver e muitas vezes arrofar, na cafeteira de dois litros. Era criança, teria talvez uns 3 ou 4 anos.
Quanto à barca, também me lembro de a ver cheia de operários, a atravessar o rio por volta das 6.30. A Barca de metal, os barqueiros e o cais terao desaparecido nos finais dos anos 80. Nessa altura não havia exploração de areias na margem norte, em frente ao Mirante e essa era a razão do nivel do rio ser mais alto na zona da Barca. Hoje com o afundamento da extração de areias o leito apresenta-se bastante alterado e pessoalmente acho-o mais belo que nunca.
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