4.6.09

Miragem

Serpenteando nos limites da Vila, o Tejo embeleza a vista das cumeeiras num pastel de contraste, tingindo o vermelho argiloso com o azul (verde?) pigmentado a areias escaldantes.
Aproxima-se o Estio e como sempre será impotente para destronar os invernosos investimentos que desprezam o potencial em que o rio já foi pródigo e aos poucos agonizando se vão perdendo (excepto para os areeiros!).
Ainda não ouvi ou li uma palavra sobre ele nas polémicas campanhas que tão acaloradas em desperdício de dinheiros públicos se vão esgrimindo e doutros mamarrachos o vão enchendo.
Exemplos meritórios, de gentes e de iniciativas repletos, se vão implementando e criando em vizinhas Vilas ribeirinhas. E que gosto é deles usufruir, lá. Por cá, nada, ou de coisa nenhuma cheio, é pena!
Em 1951, os nossos avós não o desperdiçavam como hoje.
RL

6 comentários:

Anónimo disse...

Ele é boas acessibilidades, desportos náuticos, praias fluviais, passeios de barco, pontões pedestres, ciclóvias, margens limpas amplamente arborizadas e caminháveis, restaurantes,pousada, cais de lazer, piscinas integradas, zonas de pic-nic, ... penso q.b..

Anónimo disse...

Quando o homem sonha...e que belas ideias e visões sonhadas/visionadas por este anónimo tramagalense. Bora lá fazer?...É que, se todos quisermos, quem é que nos impede de realizar?
Estou dentro

Anónimo disse...

Os impostos que pago e os vencimentos que os politicos recebem não são para isso?

João Baptista Pico disse...

Para se erguer a sede da Sociedade Recreativa do Souto - claro o Souto era a minha terra e Tramagal tinha aquelas curvas que só ousava vencer para vir remendar um pneu furado ao fim de semana junto da "bomba" do Miradouro da Penha - perdi uns serões a desenhar o ante-projecto, que um arquitecto de um atelier J.Pimenta assinou e coordenou. No dia da primeira pedra lá estive com a mão na colher a dá-la ao presidente da Câmara Dr. Agostinho Batista, médico de Alvega.
No dia do enchimento dos alicerces, estive a encher os baldes de areia para a betoneira.
Encher os baldes de cascalho era ainda mais duro e estiveram outros voluntários um sábado e um domingo até ao meio dia...
Para inaugurar o campo de futebol, o primeiro em 1970, estive com uma bos dezena e meia de voluntários a cortar pinheiros e a roçar o mato e a fazer as marcações do terreno, cujo declive de uma lateral à outra era de mais de 0,70 m.
Quando foi da CIDAS a cooperativa lá me calhou o trabalho mais fácil das marcações no terreno dos depósitos e a "co-fiscalização" das obras. Tudo aos s´+abados e domingos.
Depois a construir um bar na colecticidade, lá foram mais uns baldes de argamassa e pinturas, aos sábados e domingos.
Hoje há quem prefira ir pedir um "subsídio" e entregar a obra a um empreiteiro a qualquer preço...
Ofereço seis sábados de trabalho a encher baldes de areia só por quatro horas e as outras quatro horas a assentar tijolos, a assentar azulejos, a passar níveis e a assentar aduelas e a assentar portas ou a erguer os taipais dos pilares e demais cofragem.
Por acaso sei trabalhar nessas profissões todas.
Quem é que aponta aí na lista?!
Seis sábados ou três dias das primeiras férias pagas pela edilidade, quando fôr eleito. Não ofereço mais dias pois posso ser solicitado para outras freguesias...

Anónimo disse...

Este como ninguem o gaba gaba-se ele.

João Baptista Pico disse...

Vá diga lá quantos dias de trabalho oferece e deixe-se lá de desculpas de mau pagador.
Com que então falei em trabalho?!
Essa é que nunca esperou vinda do lado do CDS?!