9.6.09

18 comentários:

João Baptista Pico disse...

Nem eletricidade, nem rega!

Anónimo disse...

e viva o bloco de esquerda que deu o alerta:):):)

João Baptista Pico disse...

Dava-lhes jeito, mas errou. O comunicado foi do CDS/PP de Abrantes e a SIC respondeu-nos, a avisar das filmagens e a informar de uma segunda reportagem.
E de que as mesmas iriam passar só em Junho.
Para quê tanto nervosismo, aqueles votos vão fugir-lhes nas próximas legislativas e quanto às autárquicas, a fama do Zé Faz Falta, já fez afastar muitos eleitores...
E para as penalizações e agravamento nas taxas de prédios degradados, o deputado municipal do BE já deu o seu "valioso" contributo ao PS, para agora vir na ABARCA a reconhecer que quem não fez obras nenhumas, foi a Câmara, porque os pobres proprietários até têm feito alguma coisa.
Pois é, os proprietários é que foram penalizados para benefício da Câmara que nada fez...
Bonito serviço, o do voto do BE,e do PSD, que não foi acompanhado pela CDU...

Anónimo disse...

Áhhhh ganda CDU!...
Avante camarada.

Anónimo disse...

o senhor e que deve d estar nervoso...ninguem falou dos resultados das europeias...so falamos do açude.
eu quis dizer que o bloco deu o alerta sobre o açude ao ministerio do ambiente, que é quem de direito nesta materia.
o cds foi o primeiro a lançar o comunicado na impressa regional e depois com todo o alarido e lavar de roupa suja que dai adveio... mas so fez isso, so fez alarido como vem fazendo e nada de denunciar ás devidas autoridades. o cds gosta e de fazer alarido e criar novelas mexicanas para chamar a atençao sobre si. mas assim os problemas nao se resolvem e o cds vai ser penalizado nas urnas obviamente, pois quem lava muita roupa suja e ataca tudo e todos., em abrantes nunca ganhou nada.
e nao se enerve por o bloco nos ultimos ter passado o partido do taxi, é sinal que as pessoas querem mudança e nao os mesmos de sempre que so falam falam falam, mas estao sempre a espera d uma opurtunidade para se coligarem ao psd e poderem chegar tambem ao orçamento de estado. os portugueses ja vos conhecem bem.

João Baptista Pico disse...

Olhe o Zé Faz Falta o vereador do BE em Lisboa, que foi logo coligar-se com o PS e agora já não vai pelo BE...
Estamos a falar da SIC Notícias e é da morte de peixes. Não do ministério do Ambiente. Confusão sua.
A roupa suja quando a há é para assolhar depois de lavada.Quem esconde uma cesta é capaz de esconder um cento delas...
Esse é que é o problema.
Não me fale dos hábitos por Abrantes, pois não se recomemdam lá muito, depois de 15 anos com Nelson a dominar tudo e todos...
Quanto ao BE, sempre lhe lembro a "jogada" de 2005, com o candidato à Câmara, filho do militante histórico e conselheiro de Nelson de Carvalho. Que rico exemplo este do BE por Abrantes...
Quanto ao resto boa viagem para a Albânia ou para a Coreia do Norte...
Olhe, mande saudades, tá!

tramagal disse...

bla bla bla................ sempre mais do mesmo.

Anónimo disse...

"... o mundo é composto de mudança..." E Viva a Mudança, Viva!!!!!!(Ò menos assim arrumam-se os tarecos).

Anónimo disse...

Não foi o candidato do CDS quem defendeu 3 barragens para o Tejo???
Pobres peixes!!!
Ai a memória, essa coisa chata!

João Baptista Pico disse...

TRÊS PONTES , duas no Tejo (uma Tramagal/Rio de moinhos) outra na Foz de Souto para a Serra de Tomar, para o Turismo Religioso que perdemos...

E uma barragem de ALMOUROL, mesmo em ALMOUROL e com navegabilidade desde a LINHACEIRA/ASSEIRA no NABÃO, Zêzere, Constância, e as 11 freguesias ribeirinhas de Abrantes de Rio de Moinhos /Tramagal até ALVEGA/MOURISCAS, mais Gavião e jusante de Belver, com o Rio TORTO NAVEGÁVEL ATÈ AO MÁXIMO POSSÍVEL.

ESTÁ A VER?! PERCEBEU O ALCANCE?!
Claro que o desporto e o BE sempre são coisas mais fáceis...

E desde 2001, sempre denunciei o açude. Uma chatice agora não poder mais ninguém em Abrantes dizer o mesmo. Até o Dr. Consciência que diz e fala de tudo, em 2002 no 1ª Linha apoiava o AÇUDE!!!

É nisto que o João Pico é um incómodo, para os "oportunistas e falsários"...

João Baptista Pico disse...

E em 2002/2003 o João Pico era "silenciado" no PSD porque teimava em que os dirigentes concelhios preparassem a "deslocalização" do açude para jusante, para uma ponte açude no Tramagal/Rio de Moinhos, pois tínhamos Barroso em 1º ministro e Sócrates já deixara de sero ministro do Ambiente subscritor do projecto socialista.
TERIA SIDO O SUCESSO DO PSD LOCAL!
Ainda bem que não foi pois o sucesso com pessoas mal preparadas acaba sempre em suícidio...

E porque eu tenho clarividência política e sei ver mais longe do que outros, tenho que ser "abatido e silenciado", pois tenho duas coisas terríveis (mais) contra mim, sou de origens muito humildes e abrantino.
E o "povo" não gosta de ver um dos seus em posição de destaque! Prefere ver um " falso nobre" à frente, de fora da terra, para sempre poder ir defendendo com o bloco à mão nos impropérios maldizentes, pois o bloco serve para isso, dá aquela "cobertura democrática e progressista" que de outro modo não poderia ser exercida. E depois do bloco crescer, deita-se o bloco abaixo ou deita-se fora.
Há MARX esta é que tu não adivinhaste mais cedo, nem o Engels ou se o sabiam, nunca o disseram... talvez fosse por isso que morreram amargurados e desiludidos com a vida...

Fosse eu "brasonado" e de famílias de Abrantes com cinco nomes e já era um "sábio", mesmo que todos vissem em mim as orelhas grandes que tanto sabem esconder nos outros...

Fez-se cá um silêncio de morte. O Dr. Armando Fernades achava que eu estava a ser um caso sério, na política local e sarcástico, lá me foi preparando a "folha"...
Queria dizer que eu tinha que ser travado e Pedro Marques tremia de medo e inveja, de que eu o pudesse suplantar politicamente, tal como já o suplantava mas intervenções públicas. E era na altura apenas aquele João Pico que vinha lá do Norte, do meio dos pinheiros...

Eu sou o exemplo do cidadão abrantino, que um dia pensou ser possível em democracia triunfar pela força dos argumentos. Mas que alguns ainda teimam em dizer que eu sou do CDS e outros acusam-me de ter ido para oPSD e ter estado em dois lados. Esses mesmos com a imaturidade política com que defendem o boco até um dia mudar do bloco, quiçá para o PS do António Costa que é amigo do ex-bloquista e "oportunista mor", para além de outras coisas que eu sei e não posso dizer, o Zé Sá Fernandes... Este também, mal foi eleito percebeu que com o BE não ia a mais lado nenhum e foi pôr-se a defender a Muralha de Contentores em Alcântara burguesas e as mordomias que bem entendeu...

Anónimo disse...

Se me e' permitido, dou a minha opiniao acerca da barragem do Almourol. Esta barragem, traria alguns beneficios 'a regiao, nomeadamente no turismo. Em relacao 'a navegacao seria apenas e so' na vertente turistica.
Quanto 'as desvantagens, teriamos a inundacao de algumas zonas urbanas e dos campos de leziria do Tramagal, Rio Moinhos, Montalvo, Santa Margarida e Alferrarede. Perder-se-iam milhares de hectares de terra de cultivo de primeira qualidade, para alem da riqueza economica que estes terrenos geram, incluindo algumas centenas de postos de trabalho entre empregos permanentes e sasonais. A construcao desta barragem, tal como foi proposta seria um erro monumental e que poderia trazer nefastas consequencias para a regiao. No entanto sou da opiniao, de que uma barragem a uma cota mais baixa seria tambem funcional, se tida em conta a construcao de diques que salvaguardassem as zonas urbanas e de cultivo. Por isso penso que o afundamento do rio e a consequente emprega dos milhoes de metros cubicos de material retirado do leito fossem empregues na construcao dos diques, teriamos a possibilidade de aliar as duas vertentes. Penso, que seria uma obra astronomica em termos de engenheria mas nao impossivel.
Mas de facto, a minha opiniao e' esta, prefiro o rio tal como esta', lindo na zona do Tramagal e uma mais valia sub-aproveitada. Sou da opiniao do que o desacoreamento sera' uma resposta eficaz, para proporcionar uma certa navegabilidade e consequente aproveitamento turistico. Nem quero acude, nem barragem, quero desacoreamento e qualificacao de espacos com historia no Tramagal, tal como um caminho que liga a Vila ao Rossio, que tera' origem nos tempos romanos. Tudo isso se perderia se fosse construida uma barragem isto ja' para nao falar da Pedra da Velha, um rochedo que considero um monumento natural do Tramagal.

Luis Horta Ferreira

Abrantes Popular disse...

Mas conhece outra navegação que não seja a navegação com interesse e aproveitamento turístico?!
Logo concordo consigo nessa vertente, já que a canoagem para os meninos do Estoril, talvez nos tenham saído demasiado cara...
Quanto aos hectares perdidos está a laborar num erro que a propaganda do PS fez "intoxicar" com contornos ainda por esclarecer, tal como a postura estranha e abusiva do presidente de Constância...
Havia diques para suster a inundação ocasional e temporária, que surgiu no final do Outono de 2006, com as águas a roçarem a cota 30 a 31. Nessa altura ninguém acuspou a barragem por esse efeito, pois não.
Quando eu no Teatro de S. Pedro questionei, porque nunca ninguém quis falar na cota 35, era só para demonstrar como as pessoas se estavam a esquecer do dado mais importante: a natureza podía-nos inundar todos os anos ou quando muito bem acontecesse, até valores superiores à cota 31.
Mas a cota 31 desceu logo paraa cota 30, quando os terrenos de Alferrarede andam pela cota 29 ou 30 no Taínho e o mesmo se diga em Tramagal ou Rio de Moinhos.
As vinhas ficámos há tempos a saber, nos aluviões são más para vinho, dão uva mijona e como tal de vinho fraco. O Ribatejo padeceu desse mal e já começou a arrepiar caminho para a vinha na charneca.
Portanto, o prejuízo nas vinhas era nulo.
Com a quota máxima do leito da albufeira na cota 29 um qualquer simples dique bastaria. Como refere alguma limpeza no leito tradicional até bastaria como dique normal em muitos lados.

O Rossio com a cota 29,5 na zona dos Parques de estacionamento e na zona do Parque de Campismo já na cota 30,5 e com as ruas na cota 31,5 a 32 estavam livres de qualquer perigo, que não adviesse de uma cheia.

Os diques poderiam mesmo fazer entrar os excessos de +agua de pré-cheia para o rio Torto adentro, servindo este rio com diques à volta, que nunca teve, nem tem um leito bem definido sequer, de zona alçapão ou de "escape" para recolher águas de cheias do rio Tejo.

Claro que só lhe falta um pormenor que omitiu. Como se pagavam essas obras de desassoreamento do rio e de diques que ainda hoje deixaram desguarnecidas as populações do Rossio, S. Miguel, Tramagal e Rio de Moinhos?!

Ora esse financiamento só poderia vir da EDP ou de outra entidade exploradora da energia hídrica. E isso é que faz toda a diferença.

A Pedra Velha sempre poderia surgir noutra "reprodução"...
E entretanto, o concelho e as zonas ribeirinhas já laboravam a todo o gaz. Os desempregados e os comerciantes e todoa região iria conhecer uma inestimável ajuda de sobrevivência. Claro que eu posso gostar de muita coisa que não disse. Mas preocupo-me e muito, com a sustentabilidade do concelho e das suas gentes...
É isso, fundamentalmente, o que me faz defender a barragem e os trabalhos que nela se envolviam e as receitas e produções eléctricas subsequentes.

Anónimo disse...

Permita-me discordar no caso dos campos. Nao me parece, que pude-se haver qualquer aproveitamento destes, segundo a proposta da quota inicial. Sendo esta barragem do tipo de fio de agua, como Belver, nao haveria alteracao de niveis ao longo do ano, como acontece noutras situacoes. No caso das vinhas, esta' enganado acerca do potencial qualitativo do vinho produzido nestes terrenos e o exemplo esta' no excelente vinho chamado "Terracos do Tejo", produzido exactamente numa ilha no aluviao do Tejo,( ilha quando o rio enche). Em causa estao as castas e nao propriamente a aptidao vinicula do aluviao. Era uma enorme desvantagem perder os milhares de hectares de terra aravel, numa altura em que os alimentos atingem precos elevados e quando se preve um renascimento da agricultura, como elemento produtivo.
Uma barragem 'a cota 29 seria desastroso, para Constancia, Rio Moinhos, Rossio e Barreiras do Tejo.
Para alem da producao de energia electrica e algumas vantagens no turismo, pouco mais traria 'a regiao, a nao ser problemas para as zonas urbanas afectadas.
Quanto ao desacoreamento, esta era a ideia inicial para o fornecimento de carvao 'a Central e so' nao foi em frente por causa dos custos. No entanto o desacoreamento que devia ser feito seria o correspondente 'a actual extracao de areias, servindo o material resultante para o consumo nacional e porque nao internacional. Areia nao falta e todos os anos de cheia mais se acumula, se houve-se um verdadeiro projecto de desacoreamento, resolviam-se os problemas resultantes das cheias.

Portugal continua, apatico quanto 'as suas potencialidades e aproveitamento das mais valias naturais de que dispoe. E' um pais sem visao, sem medidas adequadas, sem projecto e lamento dize-lo, com futuro limitado.
Como disse Pulido Valente, a auto-estrada esta' vazia e isso e' o reflexo da estruturacao do desenvolvimento nacional.

Se o Rio Tua estive-se em Espanha, ha' muito que havia um projecto de desenvolvimento local/regional, para aproveitamento do potencial turistico da regiao, e acredito que a barragem tambem fosse construida, mas salvaguardando a economia regional. Em Portugal, nao, faz-se a barragem, atendendo apenas aos interesses da EDP e que se lixem as populacoes locais e o desenvolvimento de Tras-os-Montes.

Voltando ao Tramagal, o que e' preciso e' a qualificacao da Barca , com um parque de merendas, bancos para os avos se sentarem com os netos, o ressuscitamento do milenario caminho para o Rossio, transformar as margens do rio em locais serenos, em que se possa disfrutar da natureza, de qualidade de vida e se possivel conjugar mais valias economicas.
Ja' chega de projectos feitos em cima do joelho, falta de visao e megalomanias. E' necessaria uma estrategia mais coesa e com olhos postos no futuro e nao nos interesses de empresas como a EDP, porque a Central ja' nos chega.

Luis Horta Ferreira

João Baptista Pico disse...

A discordância do caso dos campos está bem patente no facto de as águas do rio Tejo já estarem a desaguar no Mediterrâneo, o quepode significar um dia destes o fim do regadio na borda de água.
A questão das vinhas de aluvião foi um tema apresentado e aceite num forum vinícola promovido há semanas atrás precisamente no Tramagal. A qualidade do vinho Ribatejano só será possível quando acabarem as vinhas na borda de água. Está escrito na ABARCA. Não se aceitam desculpas, pois os técnicos sublinharam esse aspecto e ninguém contestou. Não vale a pena repisar o tema, até porque trouxe para a discussão um nome de uma marca, que eu adoro, e que temos que enaltecer e respeitar.

O fio de água nunca poderia ficar na cota 29 porque só há água para esse nível durante um mês ou dois no inverno. O que não foi explicado nem estudado era criar um "sumidouro" das cheias do rio Tejo, para o leito afundado e protegido com diques na foz do rio Torto até muito acima das Areias.

Reserva de águas é outro aspecto que só com a EDP será possível equacionar. Os tais milhões que pagavam a "indemnização" do açude, se quisermos ser mais directos.
Reserva de água para mantermos os regadios que estão ameaçados pelos transvases de Espanha.

Quanto aos passeios e merendas dos avós com os netos - porque não com os pais também - talvez nada impedisse que os passeios se dessem nos "cacilheiros" de Alvega a Almourol e Linhaceira no Nabão, a caminho da Galática Park da Barquinha. E a merenda fazia-se e comia-se a bordo.

Anónimo disse...

Desconheco as conclusoes do encontro vinicola de que falou. No entanto parece-me estranho, que tendo sido essa a conclusao que um dos principais opositores 'a construcao da barragem tenha sido o dono do Casal da Coelheira, quando se sabe 'a partida que seria um dos que receberia uma choruda indeminizacao.
Depois das discussoes sobre os pros e os contras, optou-se pela nao construcao, por causa das desvantagens e dos fundados protestos de populacaoes, agricultores e nao so'.
Alegar que esta barragem seria a salvacao da sub-regiao, para por "navios de cruzeiro" a navegar de Alvega a Constancia, parece-me ser uma conclusao precipitada acerca das potencialidades dela a retirar e se olharmos para o Castelo de Bode, onde a agua e' de superior qualidade, pergunto quais as vantagens economico-turisticas que a albufeira traz por exemplo 'as Fontes. Parece-me que isso nao passa de mais uma ilusao de betao.

Continuo com a minha posicao, prefiro os campos e a beleza natural do rio, 'as intencoes e pseudo-aproveitamento turistico dos "navios de cruzeiro".
Prefiro o Tejo desacoreado, com barcos tipicos ribatejanos a navega-lo do que Sao Cristavaos, a andarem para baixo e para cima da Linhaceira a Alvega. Prefiro o vinho Casal da Coelheira e Terracos do Tejo, a ganhar premios nacionais, mesmo sendo feitos de "uva mijona", do que ver campos de extraordinaria capacidade produtiva, inundados pelas reservas de agua que so' serviriam
os interesses da EDP e tal como o acude, nao serviriam para regadio porque nao havia campos para regar.
Prefiro a qualificacao das margens do nosso rio, do que nao as ter.
O rio esta' bem como esta' e o que e' preciso e' o desacoreamento,
como tem vindo a ser defendido ha' muitos anos pela Associacao de Municipios da Leziria.
A regiao merece melhor do que aquilo que os politicos ou aqueles que querem ser politicos,
pensam que se deve fazer e se querem fazer algo de positivo,
devem utilizar os mecanismos partidarios e parlamentares nas negociacoes das cotas aquiferas com o governo espanhol.
Ja' chega de Alquevas.

Luis Horta Ferreira

João Baptista Pico disse...

Partilho da mesma estupefacção em relaçãoao embargo à barragem quando a vinha pouco vale na borda de água.

As Fontes estão atrasadas porque a Cidade deAbrantes nunca sequis aproximar. Até a estrada segue 15 km às voltas pelo Sardoal.

A barragem não tem culpa. Do lado de tomar e de Ferreira deram outra vida às coisas. Nós até podíamos corrigir os erros de Tomar e Ferreira, mas continuamos indiferentes e de braços cruzados. Assim não dá!

Mas quando se teima em ir para as sombras das árvores e passear com os neytinhos, nada pode gerar riqueza...
Barcos até Alvega, não gosta?
E a agricultura pode sofrer um desaire. A falta de água e a cultura intensiva que agora se partica naqueles terrenos pode esgotar a terra a curto prazo.
Havendo água poderiam sempre outros terrenos num patamar superior virarem modernos olivais de regadio.
De braços cruzados é que Abrantes ou qualquer terra nunca irá a lado nenhum.

Anónimo disse...

O que Abrantes precisa e' de um projecto estruturado de desenvolvimento para as freguesias.
O que Abrantes precisa, e' de dar apoio aos jovens, para se fixarem nas aldeias de onde sao oriundos, sem restricoes de planeamento urbano, como acontece por exemplo nas aldeias do Norte do concelho.
O que Abrantes precisa e' de dirigentes, que nao embarquem no lema "betao e' desenvolvimento".
Abrantes precisa, de alguem que acabe com o desiquilibrio que se verifica entre os investimentos feitos na cidade e no resto do concelho. O que Abrantes precisa e' de politicos serios, que nao facam das "aliancas" eleitorais,
o cumprimento de compromissos assumidos.
O nosso concelho tem extraordianrias capacidades, que estao subaproveitadas, por causa da politica de investimento da CMA, centralizada na falhada aposta da cidade media, que corre o risco de vir a ser "cidade merdia".
Esta reportagem e' o espelho daquilo que se passa no nosso concelho e o DR. CARVALHO devia ser transformado em peixe e ser obrigado a tentar passar o seu acude, para poder desovar.
Ja' alguem perguntou,
quais as consequencias deste acude para os negocios de restauracao de Ortiga, localidade famosa pela
lampreia?

Quanto aos avos e netinhos, devo dizer-lhe, que a qualidade de vida das populacoes e' de extrema importancia para a fixacao da juventude na nossa terra, mas esta qualidade de vida nao passa necessariamente pela construcao desta barragem, isso e' uma ilusao.
Repito e' preferivel ter o vinho da Coelheira a ganhar premios nacionais,
do que nao o ter. Este vinho e' a unica coisa que resta no Tramagal, de que ainda se ouve falar e
pessoalmente nao abdicaria desta preciosidade, para atender aos interesses de uma empresa como a EDP.

Ja' chega de Alquevas, onde o pagante de impostos nacional, paga o investimento e as empresas espanholas tem os lucros,
porque os portugueses nem teem dinheiro nem estao interessados em desenvolvimento de negocios e criacao de riqueza para a regiao.
De uma vez por todas o povo portugues tem que abrir olhos e parar de se deixar enganar.

Luis Horta Ferreira