Desejava que tomassem conhecimento do que se diz na net sobre a criação e instalação deste museu de "arqueologia", concretamente sobre a licitude e autenticidade de grande parte das suas obras de arte, e que provavelmente desconhecem.
Em síntese o que se alega é que muitas das peças coleccionadas pelo senhor João Estrada, foram ilegalmente contrabandeadas de Espanha por uma rede internacional de espoliadores de objectos ditos arqueológicos, e outras essencialmente em bronze e ouro são falsas. Factos do desconhecimento do coleccionador na altura em que as adquiriu, mas que no presente, tanto a Câmara Municipal de Abrantes, como os representantes do Ministério da Cultura estão ao corrente e nada fazem para esclarecer este escândalo.
Sobre este museu e as suas colecções, por enquanto tema inesgotável, aqui vos deixo alguns documentos introdutórios divulgados pela Câmara Municipal de Abrantes, sobre a proposta museológica, e o exame preliminar das colecções, elaborados por duas conceituadas personalidades do meio.
A começar pela proposta programática preliminar do professor António Baptista Pereira.
Seguida do relatório preliminar dos principais núcleos expositivos dos arqueólogos Luiz Oosterbeek (coordenador), e Davide Delfino e Gustavo Porto Carrero.
No entanto não entendo como é que três reputados e experientes arqueólogos ao examinarem as peças ditas arqueológicas reunidas pelo fundador das colecções a expor, não conseguiram perceber que grande parte dos artefactos são alegadamente falsos, designadamente aqueles em ouro e bronze, tendo sido adquiridos a elementos de uma organização internacional de traficantes de obras de arte, que as forjam e contrabandeiam há mais de uma década para Portugal. E que várias imagens de santos da colecção de arte sacra, á semelhança de outras já apreendidas em inspecções da Polícia Judiciária, foram roubadas nomeadamente de igrejas do Baixo Alentejo por membros de uma rede de gatunos de antiguidades !?
2 comentários:
Desejava que tomassem conhecimento do que se diz na net sobre a criação e instalação deste museu de "arqueologia", concretamente sobre a licitude e autenticidade de grande parte das suas obras de arte, e que provavelmente desconhecem.
http://artederoubar.blogspot.com/2008/10/portugal-saque.html
http://209.85.229.132/search?q=cache:2kkGYH_7fboJ:arqueologia.informe.com/museu-ibn-rico-de-arqueologia-e-arte-n-projecto-de-interess-dt1349.html+carta+aberta+%C3%A1s+associa%C3%A7%C3%B5es+de+arque%C3%B3logos+portugueses&cd=16&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt
http://www.prorestauro.com/phpBB3/viewtopic.php?f=9&t=4609
http://209.85.229.132/search?q=cache:4D10p0LNHwcJ:arqueologia.informe.com/policia-espanhola-dt355.html+policia+espanhola&cd=10&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt
http://209.85.229.132/search?q=cache:aw0pxTA1AEAJ:arqueologia.informe.com/search.php%3Fsearch_author%3DAndr%C3%A9e%2BLarsson%2BAfonso%26+carta+aberta+%C3%A1s+associa%C3%A7%C3%B5es+de+arque%C3%B3logos+portugueses&cd=7&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt
Em síntese o que se alega é que muitas das peças coleccionadas pelo senhor João Estrada, foram ilegalmente contrabandeadas de Espanha por uma rede internacional de espoliadores de objectos ditos arqueológicos, e outras essencialmente em bronze e ouro são falsas. Factos do desconhecimento do coleccionador na altura em que as adquiriu, mas que no presente, tanto a Câmara Municipal de Abrantes, como os representantes do Ministério da Cultura estão ao corrente e nada fazem para esclarecer este escândalo.
Com consideração.
Sobre este museu e as suas colecções, por enquanto tema inesgotável, aqui vos deixo alguns documentos introdutórios divulgados pela Câmara Municipal de Abrantes, sobre a proposta museológica, e o exame preliminar das colecções, elaborados por duas conceituadas personalidades do meio.
A começar pela proposta programática preliminar do professor António Baptista Pereira.
http://www.cm-abrantes.pt/NR/rdonlyres/00011314/cvetsufhcvevrpekmuoxvxyzebduhbnj/MUSEUIBÈRICODOCUMENTOPROGRAMÁTICOPRELIMINAR.pdf
Seguida do relatório preliminar dos principais núcleos expositivos dos arqueólogos Luiz Oosterbeek (coordenador), e Davide Delfino e Gustavo Porto Carrero.
http://www.cm-abrantes.pt/NR/rdonlyres/00011312/rlxczbkfcvclkbqrkavqqyvlzzatkqli/PrimeiroRelatorioDeembro2007.pdf
Culminando na proposta final.
http://www.cm-abrantes.pt/NR/rdonlyres/0001131f/sgxvgqwteddilzccemviypyenkoyzpsb/dossier_b.pdf
No entanto não entendo como é que três reputados e experientes arqueólogos ao examinarem as peças ditas arqueológicas reunidas pelo fundador das colecções a expor, não conseguiram perceber que grande parte dos artefactos são alegadamente falsos, designadamente aqueles em ouro e bronze, tendo sido adquiridos a elementos de uma organização internacional de traficantes de obras de arte, que as forjam e contrabandeiam há mais de uma década para Portugal. E que várias imagens de santos da colecção de arte sacra, á semelhança de outras já apreendidas em inspecções da Polícia Judiciária, foram roubadas nomeadamente de igrejas do Baixo Alentejo por membros de uma rede de gatunos de antiguidades !?
Cumprimentos.
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