6.2.09

CONTORCIONISMO
O que li:
A fábrica da Mitsubishi Fuso Truck Europe (MFTE) no Tramagal voltou a parar a produção na passada sexta-feira, dia 30 de Janeiro. Segundo afirmou Jorge Rosa presidente do Conselho de Administração, à agência Lusa, “estão previstos 23 dias de paragem no primeiro trimestre”, uma situação que é “reflexo da redução acentuada de encomendas”. No total do primeiro semestre, a laboração “pode parar entre 40 a 45 dias”, afirmou o responsável. Apesar da redução das vendas na ordem dos 40 a 50% em 2009, a empresa mantém o projecto de vir a construir um novo modelo do Canter, a partir de 2011.”
O que não percebi:
- A não produção é a solução?
- Os investimentos públicos e privados tão publicitados ficam em “banho-maria”?
Dá-se alvíssaras a quem esclarecer.
RL

1 comentários:

João Baptista Pico disse...

Não pretendo esclarecer essa questão, na forma em que está colocada. Isso caberá unicamente à gestão da empresa explicar, se e quando o julgar oportuno.
Os anúncios de Novembro foram mera propaganda, desmascarados inadvertidamente pelo administrador do grupo Mitsubishi.
E é por aí que quero esclarecer dois aspectos que saíram noutra notícia recente sobre a empresa.
Assume alguma distorsão informativa senão mesmo manipulação, vir a notícia dos 360 funcionários "colada" aos 4.000 habitantes do Tramagal, quando os trabalhadores oriundos ou habitantes do Tramagal não serão mais do que uns 40 ou 50.
A manipulação é ainda mais evidente quando é o próprio presidente da Junta a querer "associar" uma coisa à outra carregando mais achas para a fogueira, estabelecendo um paralelo com a Metalúrgica e a "fome e o desemprego" aí reinante...
Só que o peso da Mitsubishi não pode ser comparada com o peso fundacional da própria freguesia que passou a Vila por força dessa mesma Metalúrgica e da obra criativa do Comendador Duarte.
Ferreira.

O próprio presiodente de Junta até teria "recusado" o carro 150 mil, porque a junta não precisava de carros...
Talvez fosse verdade mas só em parte. Porque a Junta não precisava do carro, mas os fregueses precisavam desse dinheiro para muitas instituições na terra. A menos que o autarca não lograsse vender o carro...

Finalmente, verifico que na foto se mostra com maior evidência do que julgava saber, quanto a fábrica está "cercada" por pinhal.

Aqueles 6 hectares estão lá há 20 anos e nunca pareceram preocupar muito a empresa, o que é estranho.

Nestes últimos 20 anos nunca a empresa achou por bem ao menos pedir que lhe afastassem da fábrica aquela contiguidade perigosa, sabendo-se o que se sabe, principalmente dos incêndios de 2003 e 2005.

E a Câmara actual proprietária também não se mostrou ainda preocupada em "varrer" a zona mais chegada à fábrica?!

Pela foto se percebe que a Protecção Civil tem estado omissa e ausente. Não há saída alternativa possível em caso de incêndio, que não colida com o pinhal. Se o pinhal estiver em chamas vai ser o cabo dos trabalhos...
A menos que esse aspecto já venha a ser consignado nos Planos para os próximos 12 anos, como se ouve por aí alguém gritar baixinho...

Uma sumidade que parece apostada em iludir o povo. Porque nem Obama sabe fazer planos para 12 anos e só vai governar 8 anos se for reeleito...
Mas nos Casais de Revelhos terá nascido otra estrela mais bem iluminada...

Espero que ao menos "nisto" tenha esclarecido algo mais. E já agora se cada veículo ocupar 20 m2 então os 6 ha darão para 3.000 veículos estacionarem.
Não sei é se é economicamente viável a fábrica poder suportar essa produção de 3.000 metade da média anual destes 20 anos ( 150.000 a dividir por 20 anos), sem os escoar.

A produção obriga a vendas...
É com isso que compram os melões em todo o mundo...
Até breve. Foi um prazer comentar.