Colóquio, Jornadas ou outra coisa sobre o TRAMAGAL
Manifestei a minha disponibilidade para estar numa primeira reunião, sem prejuízo de no final, ficar ou sair, em função das conclusões e propósitos que a iniciativa possa ter.
Transmiti que não poderei estar na reunião de domingo, por compromissos familiares prévios.
Não tenho a veleidade de ter a razão, nem a certeza, e estas iniciativas devem resultar de várias opiniões que se enriqueçam mutuamente.
Mas, tenho opinião e ideias sobre esta matéria, que gostaria de deixar, de uma forma sucinta.
Entendo interessante, e terá muitos anos de atraso, a realização de umas Jornadas ou Congresso sobre o Tramagal.
Quando refiro como modelo as Jornadas ou Congresso é porque entendo dever ser uma realização séria, profunda e estruturada e esta forma contemplar uma participação ampla. Outras formas do género coloquial entendo não cumprirem o objectivo que deve estar presente, porque necessariamente curtas e por revestirem formas restritas de participação, contemplando, por um lado, actores de comunicações e, por outro, assistentes, meros ouvintes.
O Tramagal, terra ou freguesia, é de todos os que sentirem um sentimento de inclusão, que pode resultar do nascimento, de uma vivência temporária, de uma ligação ou de qualquer outro factor. Este sentimento de inclusão determina a pertença a uma comunidade. É esta comunidade que pode estar interessada e/ou disponível para participar numa iniciativa com estes contornos.
Relativamente ao objecto da iniciativa ser a terra ou a freguesia confesso a minha preferência pela freguesia. A história da freguesia, das duas terras, Tramagal e Crucifixo, das suas gentes, e a continuidade territorial existente aconselham que o olhar seja virado para a freguesia.
Os objectivos que deveriam estar presentes nesta iniciativa, em minha opinião, seriam discutir o desenvolvimento da freguesia e da própria comunidade, percebendo que existe um número significativo de pessoas que vivem fora e que pode interessar fortalecer os laços de ligação e envolvimento.
Naturalmente, retomando a importância da forma, para que estes objectivos possam ser atingidos de uma forma séria e sustentável, considero ser necessário, entre muitos outros aspectos, estruturar por temas a iniciativa, considerar um tempo para inscrição e um tempo para apresentação de resumos de comunicação, relativamente a quem entenda apresentar uma comunicação.
Confesso que já não estou disponível para entrar em situações de fazer de conta.
Nem tão pouco para desfiles de vaidades.
Uma coisa é estar no balcão do “Zé Faria”, numa tertúlia, ou noutro local aprazível, a conversar ou a discutir. Esta iniciativa, em minha opinião, merece e deve ser outra coisa.
Desejavelmente para a iniciativa, quem quiser apresentar uma comunicação, tem que fazer os trabalhos de casa, estudar, estruturar as ideias para expor em 15 minutos e fazer um papel. Depois haverá a discussão espontânea, orientada, para ser conclusiva.
Quanto a temas, pode ser algo parecido ou diferente: Desenvolvimento económico e urbanismo; Cultura; Desporto; Educação, Juventude, Terceira Idade e Organização Social; e Comunidade Abrangente.
Não tive oportunidade de ouvir algumas opiniões avisadas de amigos e conhecidos, que normalmente escuto, para avaliar da oportunidade, do momento, para a realização desta iniciativa.
Os pequenos interesses partidários, sempre maiores em ano de eleições, não podem prejudicar a seriedade da iniciativa e muito menos os propósitos.
Confesso que, neste momento, não tenho uma opinião fundamentada relativamente à oportunidade.
O decurso do tempo imediato e a seriedade e rigor com que esta iniciativa possa ser encarada dirão se vale a pena neste momento, ou pelo contrário, se não é aconselhável deixar conspurcar a ideia.
Estou à vontade neste juízo pois além de ser um homem de partido tenho responsabilidades partidárias.
Octávio Oliveira
Manifestei a minha disponibilidade para estar numa primeira reunião, sem prejuízo de no final, ficar ou sair, em função das conclusões e propósitos que a iniciativa possa ter.
Transmiti que não poderei estar na reunião de domingo, por compromissos familiares prévios.
Não tenho a veleidade de ter a razão, nem a certeza, e estas iniciativas devem resultar de várias opiniões que se enriqueçam mutuamente.
Mas, tenho opinião e ideias sobre esta matéria, que gostaria de deixar, de uma forma sucinta.
Entendo interessante, e terá muitos anos de atraso, a realização de umas Jornadas ou Congresso sobre o Tramagal.
Quando refiro como modelo as Jornadas ou Congresso é porque entendo dever ser uma realização séria, profunda e estruturada e esta forma contemplar uma participação ampla. Outras formas do género coloquial entendo não cumprirem o objectivo que deve estar presente, porque necessariamente curtas e por revestirem formas restritas de participação, contemplando, por um lado, actores de comunicações e, por outro, assistentes, meros ouvintes.
O Tramagal, terra ou freguesia, é de todos os que sentirem um sentimento de inclusão, que pode resultar do nascimento, de uma vivência temporária, de uma ligação ou de qualquer outro factor. Este sentimento de inclusão determina a pertença a uma comunidade. É esta comunidade que pode estar interessada e/ou disponível para participar numa iniciativa com estes contornos.
Relativamente ao objecto da iniciativa ser a terra ou a freguesia confesso a minha preferência pela freguesia. A história da freguesia, das duas terras, Tramagal e Crucifixo, das suas gentes, e a continuidade territorial existente aconselham que o olhar seja virado para a freguesia.
Os objectivos que deveriam estar presentes nesta iniciativa, em minha opinião, seriam discutir o desenvolvimento da freguesia e da própria comunidade, percebendo que existe um número significativo de pessoas que vivem fora e que pode interessar fortalecer os laços de ligação e envolvimento.
Naturalmente, retomando a importância da forma, para que estes objectivos possam ser atingidos de uma forma séria e sustentável, considero ser necessário, entre muitos outros aspectos, estruturar por temas a iniciativa, considerar um tempo para inscrição e um tempo para apresentação de resumos de comunicação, relativamente a quem entenda apresentar uma comunicação.
Confesso que já não estou disponível para entrar em situações de fazer de conta.
Nem tão pouco para desfiles de vaidades.
Uma coisa é estar no balcão do “Zé Faria”, numa tertúlia, ou noutro local aprazível, a conversar ou a discutir. Esta iniciativa, em minha opinião, merece e deve ser outra coisa.
Desejavelmente para a iniciativa, quem quiser apresentar uma comunicação, tem que fazer os trabalhos de casa, estudar, estruturar as ideias para expor em 15 minutos e fazer um papel. Depois haverá a discussão espontânea, orientada, para ser conclusiva.
Quanto a temas, pode ser algo parecido ou diferente: Desenvolvimento económico e urbanismo; Cultura; Desporto; Educação, Juventude, Terceira Idade e Organização Social; e Comunidade Abrangente.
Não tive oportunidade de ouvir algumas opiniões avisadas de amigos e conhecidos, que normalmente escuto, para avaliar da oportunidade, do momento, para a realização desta iniciativa.
Os pequenos interesses partidários, sempre maiores em ano de eleições, não podem prejudicar a seriedade da iniciativa e muito menos os propósitos.
Confesso que, neste momento, não tenho uma opinião fundamentada relativamente à oportunidade.
O decurso do tempo imediato e a seriedade e rigor com que esta iniciativa possa ser encarada dirão se vale a pena neste momento, ou pelo contrário, se não é aconselhável deixar conspurcar a ideia.
Estou à vontade neste juízo pois além de ser um homem de partido tenho responsabilidades partidárias.
Octávio Oliveira
4 comentários:
Concordo genericamente com o que o Octávio refere. Para apoio à discussão/organização da iniciativa vou criar um blogue lateral a este para ficar a informação melhor estruturada
Já está criado o blogue que referi no comentário anterior http://primeiro-de-maio-em-tramagal.blogspot.com
Obviamente, não impõe nenhum constrangimento à continuação do debate aqui.
A ideia das Jornadas (ou Congresso) do Tramagal pode e deve constituir-se como algo muito sério, independentemente de estarmos em ano eleitoral, ou não. A realizar-se, a iniciativa não deve correr o risco de morrer à nascença pelo facto, mas antes constituir-se como uma mais valia, não só pela 'pureza' da intenção que, bem estruturada e esquematizada, pode vir a tornar-se como algo que há anos se persegue mas que por factores vários, as 'divisões' não o têm permitido. A génese, ao que me apercebo, é o 'amor à terra' e o interesse e a preocupação com o passado, o presente e o futuro do nosso querido Tramagal. Como, sábiamente, escreve Octávio Oliveira, ou é para ser a sério ou então, para outro tipo de peditório, já dei. Conversemos, pois...
Um abraço a todos
Mário Rui Fonseca
Concordo totalmente com a realizacao desta iniciativa. Tambem estou de acordo que esta deve ser apartidaria, com linhas definidas e com o objectivo de trazer resultados finais, que contribuam para a evolucao social, economica e cultural da Vila e da freguesia. Esta e' uma freguesia que tem um potencial enorme e que tem vindo a ser sub-aproveitado ao longo das ultimas decadas. E' preciso fazer com que as prespectivas de futuro sejam mais animadoras. Os meus parabens pela iniciativa e que dela saia uma atitude positiva de unificacao de esforcos.
Cumprimentos a todos...
Luis Horta Ferreira
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