28.1.09


Posta-restante



Ao ler a notícia, questiono-me se ser Vila é só vestir-lhe o nome?

- "A Assembleia de freguesia de Tramagal deliberou “repudiar por unanimidade” uma proposta dos CTT para a transferência do serviço postal para a responsabilidade e gestão da junta de freguesia. “Recebemos e repudiámos uma carta da administração dos CTT propondo a transferência dos serviços e o serviço de agenciamento postal para a dependência da junta de freguesia”, disse Lusa o presidente da junta de freguesia de Tramagal, Fernando Pires. Perante a recusa da freguesia, os CTT já vieram dizer que abandonaram a ideia e que “o serviço continuará a ser prestado como até aqui”.
“Se determinada Junta de Freguesia entender não aceitar a transferência de serviços nos moldes que propomos os CTT não vão contra o que os representantes das populações decidem”,
disse à Lusa, uma fonte oficial dos CTT.
“Não se compreende como é que os CTT pretendem que a junta de freguesia venha a arcar com o agenciamento do serviço de correio, até porque não temos funcionários para tal”, diz o presidente da Junta. Segundo o autarca, “todas as forças políticas representadas na assembleia de freguesia decidiram repudiar a proposta uma vez que o serviço em causa nem faz parte do quadro de competências legais das autarquias”.
(O Ribatejo).


A definição dos critérios para se ser Vila em Portugal é muitas vezes alvo de discussão, e, alterável, todavia ser Vila requer que, entre o aglomerado populacional que se situe entre os 1000 e 10000 habitantes, terão de existir pelo menos 3000 eleitores. Também a existência de equipamentos colectivos são essenciais para a distinção, ou seja, deverá existir um centro cultural ou outras colectividades, posto dos correios (CTT), estabelecimentos comerciais e de restauração/hotelaria, estabelecimentos escolares, posto de assistência médica, farmácia, casa do povo, transportes públicos colectivos e agência bancária.

Será que lutamos para os mínimos ou catapultamo-nos para a excelência?


RL

1 comentários:

Anónimo disse...

Para a excelência, em Tramagal, pouco ou nada se vê, à excepção de uns quantos que continuam a dedicar o seu tempo disponível a trabalhar em prol da causa pública via colectividades, associações ou outras entidades sem fins lucrativos. Ao olhar, de relance que seja, para o trabalho (?) desenvolvido pelos politicos eleitos para representar, defender e potenciar o progresso da nossa freguesia, o que encontramos?!? NADA!! Ou menos que isso, se atendermos a que o TIC e a Gala da Cultura e Recreio, alguns exemplos do pouco que subsistia de BOM, o executivo da junta de freguesia conseguiu assegurar. O que nos vale é a nossa identidade cultural e o facto de sermos detentores de uma identidade muito própria, o que, mais tarde ou mais cedo, colocará o TRAMAGAL na rota certa do progresso e do desenvolvimento. VIVA o TRAMAGAL e parabéns aos responsáveis deste blog que entendo dignificar a terra e os tramagalenses.