21.11.08

O "Plano de actividades, investimentos e orçamento para 2009" da Câmara Municipal passa pouco por Tramagal. Exemplifica um tipo de gestão.
Numa forma geral são assumidas para 2009 seis prioridades que visam a consolidação dos investimentos em curso:
1) Aquapolis, onde se destaca a construção do Centro Náutico (como vão os centros náuticos da Barquinha, Constância e Gavião?) , do Parque Família - numa parceria com os hipermercados Modelo e Continente -, criação de um Centro de Conhecimento do Tejo (isto é mais um edifício?) e avançar com a infra-estruturação da margem sul (isto é obra).
Este aquapolis já vai por um dinheirão, e o dinheiro não estica...
2) Tecnopolo, um programa central (!) onde entre outros, se pretende dar continuidade aos investimentos a aplicar neste parque tecnológico, nomeadamente com a transferência da Escola Superior de Tecnologia, conclusão do INOV.POINT e a promoção do pólo de formação do IEFP;
3) Administração Digital e Modernização Administrativa. O plano aponta para a generalização da utilização do governo electrónico, reforço da infra-estrutura de banda larga e acessibilidade digital e instalação de uma Loja do Cidadão;
4) Educação, num claro apoia às famílias promovendo o fornecimento de refeições e alargamento de horários no ensino pré-primário, para além da intenção de avançar com os projectos dos Centros Escolares de Rio de Moinhos, Alferrarede e Bemposta e a instalação de novos softwares educativos, no âmbito do projecto “Mocho XXI”.
5) Cultura, onde a prioridade estratégica se assume com a Construção do Museu Ibérico de Arqueologia e Arte;
Com o dinheiro desta prioridade (?) não ajudavam mais o que se faz no Concelho, os músicos, o teatro, com produções, com instrumentos musicais, com escolas, as investigações e estudos, as edições, e também arquivos de informação sobre a arqueologia e história do Concelho, o apoio a núcleos museológicos locais...
Vem o Museu Nacional de Arqueologia dos Jerónimos para Abrantes? Quanto custa o prédio?
6) Turismo, um sector onde importa preferencialmente promover as potencialidades que a Cidade de Abrantes tem para oferecer. Pretende-se trabalhar no sentido de potenciar o relacionamento entre os agentes que actuam no sector e planear novas ofertas turísticas.
A promoção deve ser regional. Abrantes, a bem dizer, palha, castelo, que bonito, fui. O concelho, com o Tejo todo, a barragem, a floresta, o conforto da oferta de todos os serviços (dormidas, restauração, actividades, ...), a cidade, as aldeias e as vilas, é um produto superior. Digam em Lisboa que "(Dias bons) a 1 hora de distância é em Abrantes e Constância"
Para além destas seis prioridades, acresce o Programa Integrado de Valorização do Centro Histórico de Abrantes. (7) Ainda falta valor ao centro de Abrantes? Que obras são estas?

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